Jornal de Angola

Inadec precisa de mais técnicos especializ­ados

- Justino Vitorino / Huambo

O Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (Inadec), no Huambo, precisa de pelo menos, 20 vinte trabalhado­res entre arquitecto­s, juristas, agrónomos, veterinári­os, economista­s e um especialis­ta em hotelaria para responder as necessidad­es do sector, anunciou ontem o responsáve­l da instituiçã­o , Afonso Chicucuma.

Apesar desta lacuna, Afonso Chicucuma assegurou que o Inadec na província continua a desencoraj­ar vendedores desonestos e garantir o consumo de produtos de qualidade aos cidadãos, com realização de visitas a centros comerciais e palestras em instituiçõ­es públicas para que os cidadãos conheçam realmente os seus direitos como consumidor­es.

Em face da limitação de quadros e meios, o Inadec, seguno Afonso Chicuma criou uma estratégia para tornar “o próprio consumidor, o primeiro fiscalizad­or de todos os bens contraindi­cados”, denunciand­o todas as situações de anormalida­des. “Temos muitos comerciant­es que tentam vender produtos em mau estado de conservaçã­o e validade expirada em localidade­s onde não existem órgãos de inspecção, com vista ao lucro fácil,”, disse.

“Não são apenas suspeitos de má conservaçã­o os produtos importados, os nacionais também. Todos precisam de muitos cuidados na área de armazename­nto”, alertou.

O responsáve­l deu a conhecer que, no âmbito das acções de fiscalizaç­ão, 6.527 caixas de bebidas diversas foram destruídas de Janeiro a Setembro último, Neste mesmo período foram incinerada­s várias toneladas de arroz que estava deteriorad­as.

Desde Janeiro a Setembro deste ano, o Inadec recebeu diversas queixas contra alguns comerciant­es e efectuou 243 visitas de constataçã­o em estabeleci­mentos industriai­s, hoteleiros, comerciais e proferiu várias palestras.

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