DESTRUIÇÃO DE BENS PÚBLICOS
Roubo de cabos eléctricos deixa a marginal da Catumbela às escuras
A Marginal da Catumbela, em Benguela, está às escuras, pelo facto de pessoas desconhecidas terem cortado e levado os cabos eléctricos, segundo o administrador Julião de Almeida. A Administração Municipal da Catumbela, acrescentou, está a encetar contactos com empresas locais para que a Marginal volte a estar iluminada, o mais rápido possível.
Julião de Almeida, que falava sobre o 5 de Outubro, data do oitavo aniversário da Catumbela, sublinhou que é na Marginal onde geralmente se realiza os desfiles dos grupos carnavalescos e outras actividades de índole cultural, enaltecendo os esforços empreendidos pelo Executivo angolano no que diz respeito à resolução dos problemas de energia.
“O surgimento desordenado de novos bairros tem provocado embaraços à Empresa Nacional de Distribuição de Energia (ENDE)”, disse Julião de Almeida, acrescentando que há consumidores que dificilmente pagam energia.
Segundo o administrador da Catumbela, em algumas zonas do município registase falta de água potável, devido às rupturas constantes, mas, garantiu, “tudo está a ser feito para que a água volte a jorrar, com regularidade, nas torneiras dos bairros da zona alta.”
“Os programas de impacto social gizados foram implementados, tais como a construção de um tanque subterrâneo de água, no bairro dos Cabrais, com capacidade para mais de 200 mil litros, depósito municipal de medicamentos, mercado comunal na Praia Bebé, centro de saúde na Mulumba e montagem de um sistema de água a partir do subsolo para a população da Losinja e Supa”, destacou o administrador. Julião de Almeida referiu-se também à construção da escola de 12 salas de aula no Gama, bem como à construção e apetrechamento do centro de saúde nos Cabrais, no âmbito do programa de combate à pobreza.
Foi feita também a limpeza das valas de drenagem na zona do PDIC, apoio aos exmilitares para a sua reinserção na vida produtiva e social.
Segundo o administrador municipal da Catumbela, 70 por cento do programa de combate à fome e à pobreza devem ser destinados aos exmilitares, aumento da empregabilidade, bem como à organização e legalização das cooperativas de pescadores e associações de camponeses.