Jornal de Angola

Governo defende direitos humanos

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Angola deu um passo positivo no domínio da defesa e promoção dos direitos humanos, com a adesão, na primeira semana deste mês, à convenção relativa à abolição da pena de morte, considerou ontem, em Luanda, a directora nacional para os Direitos Humanos do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos.

Falando ao Jornal de Angola por ocasião da celebração do Dia Mundial da Luta contra a Pena de Morte, que se assinala hoje, Luísa Buta disse que Angola passou, igualmente, a ser parte das convenções contra a Tortura e outras Penas ou Tratamento­s Cruéis, Desumanos ou Degradante­s e sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discrimina­ção Racial.

Luísa Buta explicou que, após a sua aprovação pela Assembleia Nacional, o processo foi remetido para a promulgaçã­o do Presidente da República e publicação em Diário da República. “Com a ratificaçã­o destas convenções, a República de Angola está a fortalecer o sistema jurídico de promoção e protecção dos Direitos Humanos a nível nacional e a cumprir com os seus compromiss­os no âmbito da Estratégia Nacional dos Direitos Humanos e Internacio­nais, especialme­nte enquanto Estado-Membro do Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas para o período 2018-2020”, disse.

Em Outubro do ano passado, o Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, em parceria com o Escritório Regional do Alto Comissaria­do das Nações Unidas para os Direitos Humanos, organizou uma Mesa Redonda sobre a Ratificaçã­o dos Tratados, actividade que serviu para divulgação dos direitos dos cidadãos.

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