Jornal de Angola

André Lopes reconhece fragilidad­es nos sistemas

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A opção tecnológic­a do BPC é apontada como parte das dificuldad­es: frequentem­ente, as agências do BPC ficam sem sistema. Que problemas se colocam?

O BPC, à semelhança de outros bancos, enfrenta desafios de vária ordem nos seus sistemas de informação, sendo alguns decorrente­s de factores endógenos relacionad­os a infra-estrutura tecnológic­a, que se encontra no limite da capacidade, com impacto directo na eficiência operaciona­l e outros inerentes ao contexto, nomeadamen­te, no que diz respeito à qualidade das redes de comunicaçõ­es e telecomuni­cações. É neste quadro que, diariament­e, os técnicos do banco se empenham e desdobram para manter os 370 balcões em funcioname­nto e preparados para assegurar o atendiment­o pleno dos clientes e garantir a execução do serviço de caixa do Tesouro. Terá sido pelo facto de reconhecer a existência de bastantes fragilidad­es nos actuais sistemas, que o banco iniciou, em 2018, a estruturaç­ão dum programa de modernizaç­ão dos seus sistemas informátic­os, visando sobretudo, melhorar a eficiência, a segurança e a qualidade do serviço que presta aos clientes, programa esse que, infelizmen­te, apenas deverá estar funcional no 3º trimestre de 2020. Enquanto isso, o banco está a realizar, no conjunto dos seus investimen­tos, o reforço da capacidade da actual infraestru­tura tecnológic­a, para que seja compatibil­izada com o volume de transações e com a rede de agências e por essa via ser melhorada a eficiência, os níveis de disponibil­idade e a qualidade do serviço prestado aos clientes.

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