TAAG defende investigação do incidente em Portugal
A TAAG defendeu uma “investigação de segurança operacional”, para se apurar as causas que estiveram na origem de um incidente no Aeroporto do Porto, em Portugal, envolvendo um aparelho da companhia, noticiou a Lusa.
O Jornal de Notícias avançou, em primeira mão, no sábado, na sua edição electrónica, que um avião da TAAG estacionado na placa do Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, tinha deslizado até uma zona de terra.
Num comunicado enviado às redacções, a TAAG referiu que uma das aeronaves da companhia (tipo B 777 – 300 ER), que operava a rota Luanda/Porto, sofreu “um evento que merece investigação de segurança operacional”.
A TAAG precisou que o caso ocorreu “após o desembarque em segurança dos passageiros e da tripulação” no Aeroporto do Porto por volta das 9h00 locais, “sem provocar quaisquer danos a terceiros”.
A TAAG acrescentou que a situação aconteceu “numa altura em que se procedia a manobra de reposicionamento da aeronave”.
“Já foi aberta uma investigação para aferir a aeronavegabilidade da aeronave e o que esteve na base da ocorrência”, prosseguiu o comunicado da transportadora aérea angolana, que ainda acrescenta que “tão logo esteja concluída a investigação” a empresa irá difundir informações mais pormenorizadas.
Numa declaração escrita enviada à Lusa, a ANA Aeroportos, entidade que gere os aeroportos em Portugal, avançou a abertura de um inquérito junto da TAAG e da sua empresa de assistência.
Na nota informativa, a ANA Aeroportos afirmou que as razões que levaram o avião da TAAG a sair dos calços no Aeroporto Francisco Sá Carneiro “terão que ser esclarecidas pelo inquérito que está a ser realizado junto da companhia aérea e da sua empresa de assistência”.
De acordo com a ANA, o incidente não causou problemas nem prejudicou a operação no aeroporto.