Gianni Infantino pede medidas mais eficientes
O presidente da FIFA, Gianni Infantino, considerou, esta quinta-feira, que é urgente agir contra o racismo no futebol e criticou os incidentes ocorridos no jogo Bulgária-Inglaterra, da passada segunda-feira, de qualificação para o Euro-2020.
“Precisamos de enviar uma mensagem forte. Se há racistas que insultam os futebolistas, temos de interromper o jogo. Não podemos deixar que os racistas ganhem, o futebol deve continuar a ser um espectáculo, temos de punir essas pessoas”, salientou, à margem de uma visita ao Bangladesh.
O referido jogo foi marcado por interrupções devido a cânticos racistas dos adeptos búlgaros contra alguns jogadores ingleses. Além dos insultos, viram-se ainda imagens das bancadas com adeptos a fazerem saudações nazis. Gianni Infantino apelou a “novas, fortes e mais eficientes maneiras de erradicar o racismo do futebol. Como ponto de partida, sugiro que todos os comités organizadores de competições promulguem medidas, que visem banimentos vitalícios para todos aqueles que se provem culpados de comportamentos racistas em jogos de futebol. A FIFA pode depois reforçar esta medida a nível mundial”, afirmou.
A UEFA, refira-se, abriu um processo disciplinar a Bulgária e Inglaterra. Em causa está o jogo de segunda-feira, em Sófia, que foi interrompido duas vezes por comportamentos considerados nazistas e entoação de cânticos racistas pelos adeptos búlgaros.
As acusações que suportam as investigações da UEFA contra a Bulgária incluem comportamento racista e arremesso de objectos.