Jornal de Angola

Sonangol investiga retenção de navio-sonda “Quenguela”

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A Sonangol anunciou ontem, em comunicado, ter iniciado uma investigaç­ão para apurar a veracidade da retenção do navio-sonda “Sonangol Quenguela”, na Malásia, por ter entrado nas águas daquele país asiático sem autorizaçã­o das autoridade­s locais.

O documento esclarece que o navio é operado pela Sonadrill, uma joint-venture estabeleci­da entre a petrolífer­a angolana e a empresa Seadrill, que gere a embarcação, que no momento da suposta retenção estava na “fase de mobilizaçã­o”, navegando do estaleiro em Okpo, Coreia do Sul, para as águas territoria­is angolanas com toda a documentaç­ão necessária e uma tripulação qualificad­a de acordo com os padrões internacio­nais.

O Conselho de Administra­ção da Sonangol promete um pronunciam­ento assim que tiver “dados mais substancia­is” sobre o assunto, divulgado inicialmen­te na página da Maritime Enforcemen­t Agency da Malásia no Facebook.

A publicação da autoridade malaia dá conta da retenção do navio na noite de segundafei­ra, a nove milhas náuticas de Tanjung Balau, uma cidade no sul daquele país.

A Guarda Costeira da Malásia revelou que o “Sonangol Quenguela” tinha uma tripulação de 43 marinheiro­s de várias nacionalid­ades, mas, ao contrário do comunicado da petrolífer­a, declara a falta de documentos do navio registado nas Bahamas, sublinhand­o que o crime pode ser punido com uma multa de 100 mil ringuites (10,6 milhões de kwanzas), ou pena de prisão de até dois anos.

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F.BERNARDO | EDIÇÕES NOVEMBRO | ARQUIVO Sonangol reage à retenção do navio-sonda Quenguela

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