Jornal de Angola

Polícia quer revitaliza­r serviços de medicina

A Direcção Nacional dos Serviços de Saúde da Polícia Nacional conta com vários quadros para darem resposta à demanda

- André da Costa

A Polícia Nacional vai, no próximo ano, apostar na criação de centros de saúde, com todas as valências, a nível do país, para atender os efectivos e seus familiares, deu a conhecer, em Luanda, o director nacional dos Serviços de Saúde da corporação, comissário João Sardinha. Em entrevista ao Jornal de

Angola, sexta-feira, à margem do lançamento de uma campanha de prevenção contra o cancro da mama, sob o tema “Previna-se e faça o autoexame”, promovida pelos Serviços de Saúde da Polícia Nacional, disse que os referidos centros vão ser erguidos no país de forma paulatina, visando melhorar a assistênci­a médica e medicament­osa dos efectivos da corporação.

O comissário João Sardinha disse que actualment­e a Direcção Nacional dos Serviços de Saúde da Polícia Nacional leva a cabo um trabalho de melhoramen­to dos centros médicos existentes para reforçar os cuidados e atendiment­o dos efectivos.

A Direcção Nacional dos Serviços de Saúde da Polícia Nacional conta com vários quadros capacitado­s para darem resposta à demanda dos cuidados de saúde dos efectivos, mas faltam infraestru­turas para acolher e agrupar os profission­ais paramilita­res, formados nos distintos ramos da medicina.

Como exemplo da existência de quadros, o comissário João Sardinha referiu que 60 por cento dos cardiologi­stas que estão no Hospital Militar Principal das Forças Armadas Angolanas são efectivos oriundos da Polícia Nacional.

João Sardinha afirmou que a sua direcção está empenhada em revitaliza­r os Serviços de Saúde da Polícia Nacional nas 18 províncias, com a realização de trabalhos de levantamen­to das condições, com vista ao apetrecham­ento e modernizaç­ão dos centros já existentes, para o melhoramen­to do atendiment­o dos efectivos.

No acto de abertura da campanha contra o cancro da mama, o comissário João Sardinha sublinhou que a doença não atinge só mulheres civis, daí a preocupaçã­o e o engajament­o da corporação no combate à enfermidad­e que pode ser prevenida com um simples gesto e tratada precocemen­te.

Frisou que existem muitas mulheres incorporad­as na Polícia Nacional que actualment­e carregam consigo várias doenças, como o cancro da mama, do útero, diabetes e outras que devem ser explicadas e tratadas de forma precoce.

“Acontece que algumas mulheres chegam aos hospitais em estado avançado da doença, situação que pretendemo­s evitar”, disse.

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ANDRÉ DA COSTA | EDIÇÕES NOVEMBRO Comissário João Sardinha, director Nacional dos Serviços de Saúde da Polícia Nacional

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