Polícia quer revitalizar serviços de medicina
A Direcção Nacional dos Serviços de Saúde da Polícia Nacional conta com vários quadros para darem resposta à demanda
A Polícia Nacional vai, no próximo ano, apostar na criação de centros de saúde, com todas as valências, a nível do país, para atender os efectivos e seus familiares, deu a conhecer, em Luanda, o director nacional dos Serviços de Saúde da corporação, comissário João Sardinha. Em entrevista ao Jornal de
Angola, sexta-feira, à margem do lançamento de uma campanha de prevenção contra o cancro da mama, sob o tema “Previna-se e faça o autoexame”, promovida pelos Serviços de Saúde da Polícia Nacional, disse que os referidos centros vão ser erguidos no país de forma paulatina, visando melhorar a assistência médica e medicamentosa dos efectivos da corporação.
O comissário João Sardinha disse que actualmente a Direcção Nacional dos Serviços de Saúde da Polícia Nacional leva a cabo um trabalho de melhoramento dos centros médicos existentes para reforçar os cuidados e atendimento dos efectivos.
A Direcção Nacional dos Serviços de Saúde da Polícia Nacional conta com vários quadros capacitados para darem resposta à demanda dos cuidados de saúde dos efectivos, mas faltam infraestruturas para acolher e agrupar os profissionais paramilitares, formados nos distintos ramos da medicina.
Como exemplo da existência de quadros, o comissário João Sardinha referiu que 60 por cento dos cardiologistas que estão no Hospital Militar Principal das Forças Armadas Angolanas são efectivos oriundos da Polícia Nacional.
João Sardinha afirmou que a sua direcção está empenhada em revitalizar os Serviços de Saúde da Polícia Nacional nas 18 províncias, com a realização de trabalhos de levantamento das condições, com vista ao apetrechamento e modernização dos centros já existentes, para o melhoramento do atendimento dos efectivos.
No acto de abertura da campanha contra o cancro da mama, o comissário João Sardinha sublinhou que a doença não atinge só mulheres civis, daí a preocupação e o engajamento da corporação no combate à enfermidade que pode ser prevenida com um simples gesto e tratada precocemente.
Frisou que existem muitas mulheres incorporadas na Polícia Nacional que actualmente carregam consigo várias doenças, como o cancro da mama, do útero, diabetes e outras que devem ser explicadas e tratadas de forma precoce.
“Acontece que algumas mulheres chegam aos hospitais em estado avançado da doença, situação que pretendemos evitar”, disse.