Assembleia reúne 120 jornalistas
Cento e vinte jornalistas angolanos participam, amanhã, numa assembleia-geral para a aprovação do Código de Ética e Deontologia Profissional, bem como para a eleição dos membros que deverão integrar a Comissão da Carteira e Ética no país.
Desse grosso, 44 são provenientes de 17 províncias do país, 26 de Luanda, dez da lista concorrente à Comissão da Carteira e Ética e 40 convidados, nomeadamente administradores de Conteúdo dos órgãos de comunicação social, representantes das associações das classes jornalísticas, membros do conselho directivo da ERCA e outras entidades.
Paulo Mateta, coordenador da Comissão Organizadora da Assembleia-Geral de Jornalistas, esclareceu que, entre os presentes, apenas os delegados eleitos nas assembleias provinciais e os dez elementos da lista concorrente à Comissão da Carteira e Ética terão direito a voto.
O também vice-presidente da Entidade Reguladora da Comunicação Social (ERCA), instituição que organiza o evento, em parceria com as associações jornalísticas, disse ontem, em Luanda, durante uma conferência de imprensa, que os delegados começaram a chegar ontem à capital, para participar no conclave.
“Ultimam-se os preparativos. Até sábado, já teremos o cenário montado para a realização da assembleia-geral de jornalistas”, garantiu.
Em relação à Comissão de Carteira e Ética, Paulo Mateta informou que a Comissão Eleitoral recebeu apenas, até ao último dia, uma candidatura, designada “lista única”.
A apresentação de uma só lista, de acordo com Paulo Mateta, representa a falta de um “espírito de classe”, tendo em conta a importância do acto.
“A eleição da Comissão de Carteira e Ética, que nos vai habilitar ao exercício da profissão, bem como a aprovação do Código de Ética e Deontologia dos Jornalistas, são coisas nobres e muito sérias, que deviam nos orgulhar muito”, frisou.
Sobre o caso da Associação dos Comunicólogos de Angola (ACAN), que reivindica participação no processo de preparação da Assembleia-Geral de Jornalistas, Paulo Mateta deu a conhecer que a mesma já não vai a tem- po de integrar o grupo de trabalho, por terem aparecido tarde, numa altura em que os trabalhos já se encontravam muito avançados.
“Quando eles chegaram, já o processo estava no final e já tinha sido criada a comissão organizadora e associações jornalísticas que estavam a realizar as assembleias para a eleição dos delegados”, salientou.