Jornal de Angola

Quim Ribeiro sai da cadeia e fica em liberdade condiciona­l

- André da Costa.

O antigo comandante provincial de Luanda da Polícia Nacional, Joaquim Ribeiro, foi restituído, n quarta-feira, à liberdade condiciona­l pelo Supremo Tribunal Militar, informou o porta-voz do Serviço Penitenciá­rio, Meneses Cassoma.

Condenado em 2013, pelo Supremo Tribunal Militar, na pena máxima de 22 anos de prisão, como autor moral da morte do superinten­dente chefe Domingos Francisco João e de Domingos Mizalaque,

então funcionári­o do Serviço Penitenciá­rio.

Também havia sido acusado de apropriaçã­o indevida de três milhões e 700 mil dólares, que foram encontrado­s na residência da família Gomes Monteiro. Em 2016, Joaquim Ribeiro beneficiou da Lei da Amnistia, consehuido, deste modo, a redução da pena, de 22 para 15 anos de prisão.

O inspector chefe Menezes Cassoma informou o Jornal de Angola que o Serviço Penitenciá­rio recebeu um mandado de soltura, emitido pelo

Supremo Tribunal Militar, assinado pelo juiz conselheir­o, general Cristo Alberto.

Menezes Cassoma disse que Joaquim Ribeiro cumpriu metade da pena de 15 anos, depois de ter sido condenado pelo Supremo Tribunal Militar e “teve boa conduta, enquanto cumpria a pena na cadeia de São Paulo”.

Quanto ao pagamento da indemnizaç­ão aos familiares das vítimas, o porta -voz do Serviço Penitenciá­rio esclareceu que o assunto compete ao Supremo Tribunal Militar, mas acredita terem sido pagas as respectiva­s compensaçõ­es, por constituir um dos pressupost­os para a soltura em liberdade condiciona­l.

Joaquim Ribeiro foi condenado, em primeira instância, a pena de 15 anos de prisão maior.

Os advogados de defesa recorreram da decisão junto do Supremo Tribunal Militar, que agravou a sanção para 22 anos.

Além de Joaquim Ribeiro, estiveram igualmente implicados no caso 21 oficiais da Polícia Nacional, que já se encontram em liberdade.

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