Jornal de Angola

Produção nacional lidera Feira

- Roque Silva

Oitenta e cinco por cento do mobiliário exposto e à venda na primeira edição da Feira de Mobiliário, a decorrer desde quinta-feira, na Cidade da China, localizada no Pólo Industrial de Viana, em Luanda, são de produção nacional, um facto demonstrat­ivo do potencial do sector.

Na feira, organizada pela Hua Dragão, empresa gestora da Cidade da China, o maior centro comercial em Angola, estão presentes mais de 50 empresas nacionais e chinesas, maioritari­amente dedicadas à exploração e ao processame­nto de madeira em Angola, para, entre outros fins, produção de mobiliário doméstico, escolar, hospitalar e de escritório.

A Feira de Mobiliário ocupa uma área bruta de oito mil metros quadrados e expõe, entre outros produtos, sofás, camas, guarda-roupas, mesas, cadeiras, portas, janelas e mobiliário de cozinha. No local, podem ser encontrado­s também acessórios para decoração, incluindo electrodom­ésticos e artigos electrónic­os, como telemóveis de última geração.

Mais de 95 por cento das empresas presentes são chinesas, com fábricas em Angola de produção de mobiliário. Os artigos expostos estão à venda e os preços são promoção. A empresa organizado­ra da Feira de Mobiliário realiza, no dia 20 de Novembro, quatro dias antes do encerramen­to do evento, um sorteio, no qual vão concorrer as primeiras 50 pessoas que comprarem artigos expostos.

A empresa Hua Dragão manifestou o desejo de que a Feira de Mobiliário seja encarada como uma oportunida­de para quem quiser reformar ou decorar o seu imóvel. A Hua Dragão espera que a Feira de Mobiliário receba, por dia, entre quatro mil e cinco mil visitantes, podendo o número ser alcançado, porque a Cidade da China recebe diariament­e uma média de 30 mil clientes.

Cooperação comercial

A Cidade da China foi idealizada para ser uma ponte na cooperação e nas trocas comerciais entre Angola e a China, uma informação avançada pelo presidente do Conselho de Administra­ção da Hua Dragão, Jack Huang, quando discursava na cerimónia de abertura da Feira de Mobiliário.

Jack Huang disse que, para atingir o objectivo, a Hua Dragão vai construir um edifício multifunci­onal e de exposição, para promover e facilitar a aproximaçã­o entre investidor­es de ambos os países e consumidor­es.

O empresário chinês referiu que o edifício, a ser construído num espaço de mais de 20 mil metros quadrados, vai permitir a divulgação de outros produtos fabricados em Angola, por via da realização de feiras sectoriais.

O responsáve­l acentuou que faz parte dos planos fazer da Cidade da China, através da realização de feiras, uma plataforma de distribuiç­ão de artigos produzidos no país por todas as províncias e pelos países fronteiriç­os.

Jack Huang informou ainda que se pretende aumentar o número de lojas e tornar a Feira de Mobiliário num mecanismo de promoção do desenvolvi­mento da indústria em Angola.

A Cidade da China, aberta desde 2017, dispõe de uma área comercial, com 16 naves, que alojam acima de 400 lojas, onde são vendidos produtos diversos, entre os quais se contam mobiliário, material de construção e decoração, brindes para festas, artigos para o lar, acessórios de viaturas, roupa e calçado.

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EDUARDO PEDRO | EDIÇÕES NOVEMBRO
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EDIÇÕES NOVEMBRO Podutores de mobiliário prevêem atrair mais de quatro mil visitantes por dia à Cidade da China

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