Acordo activa as operações do Novo Consórcio de Gás
A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (ANPG) anunciou a assinatura de acordos comerciais que instituem o Novo Consórcio de Gás, uma sociedade de operadores da indústria petrolífera angolana, e refreiam o declínio do fornecimento de gás natural à Angola LNG, na segunda-feira.
Numa nota de imprensa, a ANPG declara que a assinatura marca o arranque oficial do Novo Consórcio de Gás, constituído pela Sonangol Pesquisa e Produção, British Petroleum, Cabinda Gulf Oil Company (Cabgoc, subsidiária da Chevron), ENI Angola e Total Exploração e Produção.
O Jornal de Angola apurou que, nos termos desse acordo, a Angola LNG passa a beneficiar do gás provido pelo consórcio quando, em 2023, iniciar a produção nas áreas de Quiluma e Maboqueiro, campos de gás não-associado à exploração de petróleo.
“A Angola LNG vai acabar por ser o cliente final do produto”, afirmou à nossa reportagem uma fonte da ANPG, acrescentando que o que está em vias de ser assinado é um acordo comercial entre o consórcio e produtora de gás natural liquefeito.
Com essa operação, a Angola LNG adiciona à sua carteira de fornecedores, que já incluía os operadores de águas profundas, produtores dos campos de gás não-associado da zona Norte do país, o Bloco 1 e Bloco 2.
A fonte anunciou que também é subscrito um acordo de partilha de custos que vai permitir que as empresas do Novo Consórcio de Gás financiem em conjunto o desenvolvimento dos projectos.
Os acordos são assinados pelo presidente do Conselho de Administração da ANPG, Paulino Jerónimo, e os líderes das empresas que integram o consórcio.