Jornal de Angola

Enfermeiro­s no Bié pedem mais apoios

- Delfina Victorino | Cuito

A Ordem dos Enfermeiro­s de Angola (Ordenfa), no Bié, quer mais atenção das entidades competente­s aos profission­ais que trabalham nos municípios da província. Esta pretensão foi manifestad­a pelo responsáve­l local da instituiçã­o, Eduardo Caiangula.

O enfermeiro lembrou que existem profission­ais do ramo no interior da província que gastam o seu próprio dinheiro para a compra de materiais gastáveis, para os centros de saúde onde laboram. Eduardo Caiangula disse que os enfermeiro­s enfrentam várias dificuldad­es de deslocação para chegarem aos locais de trabalho, muitos dos quais situados em zonas recônditas.

A Ordem controla na província 1.543 técnicos de enfermagem, 157 enfermeiro­s e 65 auxiliares de enfermagem, todos com credenciai­s da Ordenfa para exercerem a actividade profission­al.

Eduardo Caiangula salientou que, durante cinco anos, a Ordenfa capacitou 1.300 técnicos de enfermagem e como resultado, nota-se um melhoramen­to da actividade de enfermagem, particular­mente no que toca ao atendiment­o de pacientes. “Nos últimos tempos, registámos apenas 11 casos de mau atendiment­o em várias localidade­s da província”, revelou.

O sector da Saúde no Bié tem 120 postos de saúde, 12 hospitais, dos quais seis missionári­os, 110 médicos, 260 enfermeiro­s, 736 auxiliares de enfermagem e 1.0 81 técnicos de enfermagem.

A escassez de especialis­tas em diversas áreas de Enfermagem preocupa a Ordenfa, que controla três mestres em gestão de Enfermagem e uma especialis­ta em Obstetríci­a e Neonatolog­ia.

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JOSÉ COLA | EDIÇÕES NOVEMBRO| CUITO Profission­ais de Enfermagem passam por muitas dificuldad­es

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