Duas irmãs detidas por provocarem abortos
Duas irmãs, uma de 20 e outra de 23 anos de idade, foram detidas pela Polícia Nacional, em Mbanza Kongo, por crime de aborto provocado, informou ao Jornal de Angola o porta-voz da corporação na província.
A primeira tinha 30 dias de gravidez, ao passo que a segunda jovem, de 23 anos, está detida por interromper uma gravidez de quatro meses, depois de ingerirem numerosas cápsulas de tetraciclina, que lhes provocaram hemorragias.
Um membro da família explicou ao Jornal de Angola que quer a primeira quer a segunda gestante tomaram a iniciativa de ingerir, antes dos comprimidos, líquidos fervidos de raízes de algumas plantas medicinais, que lhes fizeram mal na calada da noite.
Confrontados com a situação, os familiares encaminharam as duas jovens para o hospital municipal, onde foram submetidas a uma curetagem médica (raspagem).
Para o porta-voz da Polícia Nacional em Mbanza Kongo, Luís Bernardo, por se tratar de um aborto de um mês e outro de quatro as raparigas foram entregues à Justiça, para serem responsabilizadas criminalmente.
Explosão de engenho
Um jovem, de 19 anos de idade, perdeu três dedos da mão esquerda, em consequência da explosão de um engenho, no município do Nzeto, província do Zaire, que causou ainda ferimentos em todo o corpo da vítima, apurou o Jornal de Angola.
Segundo testemunhas, Simão Domingos encontrou o engenho na mata da aldeia de Mongo, entre os municípios do Tomboco e Nzeto, onde efectuava caça de animais para alimentação e para venda.
A fonte disse que, pelas características, o engenho, em forma de brinquedo, atraiu o jovem que entendeu transportá-lo para casa, no município do Nzeto, onde, depois de tentar abri-lo, o mesmo explodiu, tendo causado o corte de três dedos e ferimentos ligeiros em todo o corpo.
O jovem foi socorrido para o Hospital Municipal do Nzeto, onde recebe tratamento médico.