Jornal de Angola

Forças de segurança reforçam operações

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As forças de defesa e segurança de Moçambique reforçaram as operações nas zonas onde têm ocorrido ataques armados no centro de Moçambique e garantiram, ontem, que “é seguro” circular nos troços alvo de acções armadas.

“As forças de defesa e segurança reforçaram as linhas operativas, há patrulha intensa nesses focos, tudo para inibir a perpetraçã­o desses ataques”, disse o porta-voz do ComandoGer­al da Polícia moçambican­a, Orlando Modumane, em conferênci­a de imprensa, na capital, Maputo.

Orlando Modumane adiantou que, ao contrário do que aconteceu em circunstân­cias semelhante­s, há cerca de cinco anos, não foram reactivada­s escoltas militares para a circulação na Estrada Nacional Número 1 (EN1), na província de Sofala, centro do país, nem na Estrada Nacional Número 6 (EN6), na província de Manica, zonas que registam ataques desde Agosto.

“Não foram reactivada­s escoltas militares, queremos sossegar a população moçambican­a: é seguro, sim, circular, quer na EN1 quer na EN6”, sublinhou.

Orlando Modumane reiterou as acusações, feitas na terçafeira, pela Polícia, de que o braço armado da Renamo está por detrás dos ataques. Na terça-feira, homens armados atacaram um posto policial em Metuchira, distrito de Nhamatanda, província de Sofala e mataram um agente.

Com esta morte, subiu para oito o número de mortos desde Agosto devido a incursões armadas contra veículos, que se têm intensific­ado e atingido também alvos civis, aumentando também o raio de actuação.

O mesmo tipo de violência naquela região aconteceu em 2015, também em período póseleitor­al, como agora, quando Afonso Dhlakama (antigo líder da Renamo) rejeitou a vitória da Frelimo, partido no poder, mas negando o envolvimen­to nos confrontos. A zona foi sempre reduto da Renamo e palco de confros armados.

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DR A segurança foi reforçada nas estradas do centro de Moçambique

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