Polícia morto durante assalto é promovido
Fonte da corporação disse que o patrulhamento auto e apeado são medidas que já têm estado a surtir efeito
O Comando Provincial de Luanda da Polícia Nacional vai reforçar a vigilância nas principais paragens ao longo da Via-Expresso e noutros locais com maior densidade populacional, garantiu, ontem, o porta-voz Hermenegildo de Brito.
O intendente da Polícia Nacional, que falava ao Jornal de Angola, três dias depois do assassinato de dois passageiros, um dos quais oficial da corporação, dentro de uma viatura roubada que fazia serviço de táxi na ViaExpresso, referiu que o patrulhamento naquela zona “já está reforçado” há já algum tempo, mas a “presença policial vai ser ainda mais intensificada, sobretudo no período nocturno.
Apesar de ter dito ser uma garantia o reforço da presença policial, o novo porta-voz da Polícia de Luanda avisou que não é possível determinar onde propriamente um crime pode ocorrer ao longo da via, em cujo corredor existem várias paragens.
“O patrulhamento auto e apeado são, na verdade, medidas que já têm estado a surtir efeito e temos colocado o nosso efectivo, como disse, nos locais com maior densidade populacional”, acentuou o porta-voz da Polícia na província de Luanda.
No período da manhã, de acordo com Hermenegildo de Brito, a Polícia Nacional regista “poucas ocorrências delituosas” na Via- Expresso, uma das mais movimentadas na província de Luanda.
O porta-voz disse que não é possível a colocação de vários efectivos ao longo da Via-Expressa, por não ser recomendável, em termos de gestão de recursos humanos, mas reiterou que “a vigilância vai ser redobrada”.
A intermitência de luz pública ao longo da ViaExpressa, com alguns pontos sem iluminação e outros com iluminação razoável, tem dificultado o trabalho da Polícia, lamentou o intendente Hermenegildo de Brito, reconhecendo que a acção dos marginais fica inibida se a via estiver toda iluminada.
Sobre se já estão em funcionamento as câmaras de videovigilância instaladas em alguns troços da Via Expresso, Hermenegildo de Brito afirrmou que deve ser o Ministério do Interior a pronunciar-se por a vigilância electrónica ser um projecto do Centro Integrado de Segurança Pública (CISP), coordenado pelo próprio departamento ministerial.