País pretende fortalecer ACP
Angola, caso seja eleita secretário-geral do grupo de Estados da África, Caraíbas e Pacífico, pretende transformá-la numa organização forte e capaz de trabalhar em solidariedade, para melhorar as condições de vida dos povos dos 79 países membros.
Esta posição foi defendida, terça-feira, em Bruxelas, pelo candidato de Angola ao referido cargo, Georges Chikoti, durante uma audição junto do grupo da região da África Ocidental, composto pela GuinéBissau,
Benin, Burkina Faso, Cabo Verde, Côte d’Ivoire, Ghana, Togo, Serra Leoa, Libéria, Guiné Equatorial, Nigéria, Mali e Senegal.
A pré-candidatura do embaixador de Angola no Reino da Bélgica foi aprovada a 12 de Setembro, durante a 10ª reunião ministerial da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), realizada em Gaberone, Botswana. A fase final dessa eleição está agendada para Novembro e Dezembro deste ano, em Nairobi, Quénia.
Aumentar e dar maior visibilidade ao grupo ACP a nível internacional, estabelecendo laços de cooperação com novos parceiros, tais como BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), os MINT (México, Indonésia, Nigéria e Turquia) e os CIVETS (Colômbia, Indonésia, Vietname, Egipto, Turquia e África do Sul), são alguns dos propósitos da candidatura de Angola. Georges Chikoti quer, ainda, consolidar o papel do ACP na governação global, aproveitando o peso numérico do grupo.