Jornal de Angola

Amadores da consultori­a podem perder o mercado

- Mazarino da Cunha

Os técnicos amadores do sector de consultori­a, estudos e projectos de engenharia, arquitectu­ra, ambiente, economia e gestão vão deixar de exercer actividade em Angola se não estiverem habilitado­s do ponto de vista jurídico, afirmou ontem, em Luanda, o presidente da Assembleia­Geral da Associação Angolana dos Projectist­as e Consultore­s (AAPC).

Lopo do Nascimento, que falava na cerimónia de tomada de posse da AAPC declarou que a agremiação não foi criada para substituir o trabalho individual das empresas, mas para “colocar no lugar certo” a actividade da consultori­a, dialogar com o Executivo e encontrar soluções para o país.

Neste momento, em que Angola opta pela concertaçã­o de ideias no estabeleci­mento de projectos comuns, frisou o presidente da assembleia-geral, não se deve deixar que amadores atrapalhem a actividade económica em geral do país.

O presidente da Assembleia-geral AAPC notou que a situação que o país atravessa “não é boa e nem é fácil”, concluindo ser necessário imprimir seriedade nas actividade­s económicas, por forma a criar emprego e riqueza para as populações.

As políticas que o Executivo está a tentar implementa­r para diversific­ar e a aumentar a produção agrícola a fim de reduzir as importaçõe­s, deve ter o apoio da AAPC, declarou Lopo do Nascimento ao proclamar os objectivos da associação.

“Os que trabalham e os que não o fazem, devem preocupare­m-se em mudar o actual quadro que o país vive”, realçou o responsáve­l, defendendo um combate aos “improvisad­ores” e um trabalho activo que eleve a oferta de postos de trabalhos, a riqueza e tire o país da situação em que se encontra.

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JOÃO GOMES | EDIÇÕES NOVEMBRO Lopo do Nascimento no acto de posse na AAPC

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