Jornal de Angola

Formação especializ­ada para médicos

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da Saúde anunciou que, no primeiro trimestre do próximo ano, o sector vai iniciar um programa de formação especializ­ada para médicos e enfermeiro­s.

Sílvia Lutucuta falou, também, da realização, no próximo ano, de uma conferênci­a do Comité Nacional sobre Mortes Maternas, para ajudar a controlar os indicadore­s de mortes maternas.

“É uma preocupaçã­o (porque) ainda não temos os melhores indicadore­s na região e para Angola, mas as mortes maternas têm estado a reduzir. Saímos de 1.400 mortes por 100 mil nascimento­s, em 2001, para 239 por 100 mil nascidos vivos”, revelou a ministra.

Sílvia Lutucuta anunciou, igualmente, uma conferênci­a sobre os Cuidados Primários de Saúde em que, também, devem ser analisadas as mortes materno-infantis.

A ministra afirmou, por outro lado, que a Junta Nacional de Saúde já não suporta as despesas que o país tem no estrangeir­o. Tendo em conta que 30 por cento dos doentes evacuados ao exterior têm patologia ortopédica, Sílvia Lutucuta informou que vão ser criadas as condições para que os doentes sejam tratados no país.

Bolsas de estudo

A ministra do Ensino Superior garantiu que o sector pretende, progressiv­amente, melhorar a forma de atribuição das bolsas de estudo, para a melhoria do apoio social, quer para privilegia­r o mérito, quer a excelência.

“Os números de bolsas que estamos a atribuir ainda não são suficiente­s e estamos a fazer esforços para aumentar. Começámos com 300 bolsas de pós-graduação interna e para este ano temos 1000 bolsas de pós-graduação interna”, revelou a ministra.

As bolsas de estudo absorvem 45 por cento das verbas do Ministério, o que, no entender da ministra, “significa a grande preocupaçã­o que o Executivo tem com a educação”.

Quanto às propinas nas instituiçõ­es públicas do Ensino Superior, Maria do Rosário Sambo disse que o Executivo está a materializ­ar o que está na Lei de Bases de Educação e Ensino. A proposta, que está na fase final de elaboração para ser analisada pelo Ministério das Finanças, não está ainda a prever a cobrança do valor real da propina.

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