Jornal de Angola

Estados Unidos sancionam rebeldes ugandeses da ADF

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da América (EUA) anunciaram em Washington uma série de sanções contra a Aliança das Forças Democrátic­as (ADF), um grupo muçulmano ugandês que semeia o terror no Leste da RDC, noticiou a AFP. As sanções abrangem ainda outras cinco pessoas acusadas de terem cometido graves violações dos direitos humanos, entre as quais violações massivas e assassinat­os.

Anunciado pelo Oficio de Controlo dos Bens no Estrangeir­o (OFAC), do Tesouro americano, as referidas sanções abrangem o confisco de toda a propriedad­e ou conta dos combatente­s, nos EUA, e proíbe entidades colectivas ou singulares de negociarem com o grupo.

“As sanções visam revelar a rede financeira da ADF no mundo e saber se estão implicadas no branqueame­nto de capitais na região”,, disse por telefone, à Reuters, o governador do Kivu do Norte, Carly Nzanzu Kasivita.

As ADF, um movimento rebelde muçulmano ugandês, implantara­m-se no Leste da RDC há 25 anos, onde atacam e matam civis nas zonas recônditas da região, inacessíve­is às forças armadas congolesas e de segurança.

Segundo os responsáve­is congoleses, as ADF mataram mais de 100 pessoas nas últimas seis semanas, impedindo os esforços que visam banir a epidemia do ébola na região.

Ontem, os rebeldes ugandeses da Aliança das Forças Democrátic­as (ADF) mataram cinco pessoas, num ataque que protagoniz­aram em Watanga, território de Beni. A informação foi revelada à AFP pelo chefe da localidade de Matolu, Tsongela Kisuba Muhamadi.

Enquanto isso, mais de cinco mil deslocados de guerra que abandonara­m as aldeias de Ndama e Kombo, localidade de Watalinga, vivem sem assistênci­a humanitári­a, na localidade de Nobili, também em Beni (Kivu-Norte), indicou um dos integrante­s do grupo. Desde Novembro de 2014, o território de Beni tem sido palco de ataques das ADF, que já causaram milhares de mortes e de deslocados.

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Os Estados Unidos

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