Angola é auto-suficiente em gases medicinais
“O país não precisa de importar” gases medicinais, afirmou ontem, em Luanda, Ana Paula Andrade, presidente do Conselho de Administração da ACAIL, uma unidade industrial que se especializou na produção de gás medicinal, entre outros produtos.
Com um investimento avaliado em 175 milhões de dólares, a fábrica de gases industriais, situada no Pólo Industrial de Viana, em Luanda, resulta de um financiamento privado.
A unidade, que tem uma capacidade instalada para produzir 25 mil litros de gases por dia, tem entre os seus principais produtos o oxigénio líquido medicinal e tem na lista de clientes os hospitais do Prenda, Lucrécia Paim, Américo Boavida, Sanatório e Pediátrico, ambos de Luanda.
Os principais clientes da empresa são, no entanto, os grandes operadores petrolíferos do país, como explicou Ana Paula Andrade ao Presidente da República.
A empresa tem delegações nas províncias do Bengo e Benguela. Ao todo emprega 200 trabalhadores, sendo 85 por cento nacionais.
Ana Paula Andrade afirmou que a indústria de gases industriais “é de base”, porque presta serviços de forma transversal a diversos sectores económicos (saúde, bebidas, petróleo, materiais de construção, entre outros).
João Lourenço prossegue hoje a jornada de campo, com a inauguração da Centralidade do Zango 5, a meio da manhã, precedida da entrada em funcionamento do Centro de Hemodiálise do Hospital Geral de Luanda.
A agenda do Presidente da República termina no período da tarde no Projecto Integrado de Desenvolvimento Agrícola e Regional da Quiminha, no município de Icolo e Bengo.