Que o “Natal Solidário” se torne hábito
Entre os sentimentos mais belos que o ser humano pode demonstrar está a solidariedade. Os gestos de partilha, de doação, de acolhimento, de compaixão aproximam o homem de algo impalpável que pode ser reverenciado de várias maneiras. Uma característica da solidariedade é que esta é mais forte, mais presente e mais salvadora quanto mais difícil é a situação das pessoas auxiliadas.
Ademais na época do Natal, quando as emoções ficam mais à flor da pele, quando os apelos à fraternidade e ao amor ao próximo são mais repetidos e as melhores saudações são trocadas entre pessoas queridas, ficam mais expostas as necessidades, os infortúnios e os sentimentos que essas perdas trazem.
Nesse contexto, o “Natal Solidário” que atravessa o mês de Dezembro, está a levar alegria e satisfação de algumas necessidades básicas à muita gente Angola afora. E a indicação do Executivo espraia a promoção a cada canto do país.
É notável perceber que a circular que instituiu o Natal Solidário detalhe as localidades que devem receber os gestos simbólicos de solidariedade: província, município, distrito urbano, comuna, vila, aldeia, bairro... É como visualizar uma árvore de Natal em que se ilumina desde a ponta até os galhos mais abaixo, formando uma luminosa alegoria dos melhores sentimentos.
E todas as instituições da Administração Pública ficaram encarregadas de fazer andar esta iniciativa que pretende reforçar a vontade e sentimento de partilha. Cada um da sua maneira, em cada instância nas suas possibilidades, a enfrentar boas reacções ou a tropeçar em algum bloqueio ou incompreensão. Será assim, por ser um movimento novo e amplo.
Então fica o pedido de que cada pessoa que está a ler este texto, a ver uma publicidade de TV, a ouvir um spot de rádio, enfim, a tomar contacto por qualquer meio do “Natal Solidário”, abra o seu coração, participe como puder.
E crie dentro de si o hábito da solidariedade. De compartilhar o que tem com quem mais precisa. Que isso funcione como um mecanismo natural dos nossos corações e mentes. Estes gestos não vão resolver a vida de todos, porque a roda que está a virar no sentido de melhorar a distribuição de renda no país ainda tem movimentos pela frente.
Trata-se de fazer parte daquela mudança de valores e convicções de que o Presidente da República fala desde a sua campanha. Da superação que Angola precisa ter sobre práticas corrosivas que desceram pelos maus exemplos do topo até à base da sociedade. Dar densidade à firmeza moral para enfrentar as piores crises como esta de agora, com a certeza de que sempre estaremos a trilhar os melhores caminhos.
Bem vindo o “Natal Solidário” e que se torne um hábito, uma prática de todos nas festas de fim-de-ano, mas não só. Que em pouco tempo, as acções de coordenação do Governo venham apenas colaborar com um imenso momento nacional de solidariedade e fraternidade. Boas festas a todos.
Então fica o pedido de que cada pessoa que está a ler este texto, a ver uma publicidade de TV, a ouvir um spot de rádio, enfim, a tomar contacto por qualquer meio do “Natal Solidário”, abra o seu coração, participe como puder. E crie dentro de si o hábito da solidariedade
* Director Nacional de Comunicação Institucional. A sua opinião não engaja o MCS