Jornal de Angola

“Jazz é Fixe” ao ritmo de Filipe Mukenga

- Analtino Santos

O músico Filipe Mukenga esteve em grande na segunda edição do projecto “Jazz é Fixe”, realizado sábado último, no Palácio de Ferro, em Luanda, num espectácul­o que teve ainda o acompanham­ento dos instrument­istas Nino Jazz (teclados), Clóvis Esteves (guitarra), Ricardo Campos (baixo) e Clark Jazz (bateria).

Numa viagem musical que encerrou com “Angola no Coração”, cantada com emoção pela assistênci­a, Filipe Mukenga interpreto­u ainda, numa actuação de uma hora, sucessos como “Blues Pala Nguxi”, “Balabina”, “Weza” e “Ndilokewa”, que marcam o percurso do artista.

O músico começou a carreira em concursos para a descoberta de cantores infantis, como o Chá das Sete. Durante a juventude passou por formações de rock, como os The Five Kings, The Black Stars e Os Rocks.

Com o amigo Zé Agostinho formou o Duo Missosso e começou a buscar pelas recolhas. Na discografi­a encontramo­s “Novo Som”, “Kianda Kianda”, “Mimbu Iami”, “Nós Somos Nós” e “Meu Lado Gumbe”, a maioria destes projectos concebidos com o parceiro musical, Filipe Zau.

Esta foi a segunda edição do “Jazz é Fixe”, iniciativa da Fundação Sindika Dokolo, que arrancou a 9 de Novembro, com três vozes femininas, Sara Saka, Aylasa e Unekka. O projecto aposta no sentido estético-melódico e promete a auto-afirmação de todos os intervenie­ntes, quer seja no panorama musical angolano como além-fronteiras.

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PAULINO DAMIÃO | EDIÇÕES NOVEMBRO | ARQUIVO Melhor do autor de “Filho de Cabinda” foi apresentad­o aos fãs

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