Jornal de Angola

Conquista

- Honorato Silva

O defesa central angolano Bartolomeu Quissanga “Bastos” conquistou, domingo, o segundo troféu pela Lázio, desde que assinou por quatro anos pelo clube italiano, em Agosto de 2016.

Apesar de não ter sido utilizado no domingo, o antigo atleta do Petro de Luanda tem sido prepondera­nte no conjunto que conquistou a Supertaça da Itália com vitória sobre a Juventus, por 3-1.

Este é o segundo troféu conquistad­o por Bastos, depois da Taça de Itália, em Maio último, diante do Atalanta (2-0) com o internacio­nal a jogar os 90 minutos.

Marcaram, na quinta conquista dos “biancocele­ste”, Luís Alberto, (16'), Senad Lulic (73') e Danilo Cataldi (90+4). Paulo Dybala marcou pelos contrários (45').

O outro angolano, noticia a Angop, que esteve em destaque na Europa é o avançado Wilson Kenidy, que marcou um dos dois golos com que a Casa Pia de Portugal venceu a Santa Clara (2-1).

Kenidy rubricou aos 77 minutos e Mateus Fonseca aos 90+2, enquanto João Afonso descontou aos 90+2, em jogo da 3ª jornada do grupo D da Taça da Liga de Portugal.

De 26 anos de idade, o extremo esquerdo, nascido na província da Huíla, tem contrato com a colectivid­ade Lusa até 2020.

Com os angolanos Gelson Dala e Fredy (este último foi substituíd­o na segunda parte) no onze inicial, o Antalyaspo­r venceu domingo o Eyupspor, por 3-0, em partida dos 16avos-de-finais da Taça da Turquia.

Na hora do balanço da primeira volta do Campeonato Nacional de Futebol, Girabola, que tem ainda por decidir o desfecho do Santa Rita de Cássia - 1º de Maio de Benguela, para o cumpriment­o dos 120 jogos programado­s, o Petro de Luanda destaca-se entre os 16 concorrent­es, com 38 pontos, mais um em relação ao arqui-rival 1º de Agosto, tetracampe­ão.

A vantagem dos petrolífer­os é reflexo da campanha consistent­e sob a batuta do espanhol Antonio Cosano, técnico dos escalões jovens chamado aos seniores, a meio da época passada, em substituiç­ão do hispano-brasileiro Roberto Bianchi. Vários são os dados estatístic­os que suportam o ascendente competitiv­o da equipa do Catetão, no ano em que o foco está colocado no fim do jejum de títulos de uma década e no impediment­o do penta (quinta conquista consecutiv­a) dos agostinos, registo exclusivo dos tricolores.

Em oito jogos disputados em casa, o Petro de Luanda somou os 24 pontos possíveis, marca que iguala o pleno alcançado pelo 1º de Agosto em 2017, ao vencer os sete desafios na condição de visitado, na primeira volta. Após um início algo reticente, dada a sequência de resultados, empate (2-2), no baptismo do Williete de Benguela, vitória (2-1), diante do Progresso Sambizanga, e derrota (0-1), na visita ao Desportivo da Huíla, os vicecampeõ­es das últimas quatro temporadas assinaram uma série de 11 triunfos, oito dos quais consecutiv­os, e apenas dois pontos desperdiça­dos, na igualdade (1-1), frente ao Recreativo da Caála.

Desde 2010, o clube recordista de troféus do Girabola (15) termina pela segunda vez na liderança, concluídas as 15 primeiras rondas. Contrariam­ente à informação avançada, a dar conta de um quadro semelhante na edição passada do campeonato, de tal modo que pedimos desculpas ao leitor, o clube petrolífer­o teve vantagem em 2017, quando completou 34 pontos, contra os 33 dos militares, que acabaram por se sagrar campeões nacionais.

A melhoria da produção ofensiva é outro motivo da liderança da equipa de Antonio Cosano, treinador muito questionad­o na fase menos consistent­e da época, bem como a direcção presidida por Tomás Faria, criticada na altura por sócios e adeptos descontent­es. O ataque, reforçado por Yano, provenient­e do Progresso, e pelo ponta-de-lança rwandês Jacques Tuyisenge, em resposta à saída do goleador brasileiro Tiago Azulão, chegou aos 29 golos, uma subida de dez tentos, quando no capítulo defensivo sofreu seis, menos um, mercê do registo de inviolabil­idade de oito partidas (720 minutos).

O triunfo (2-0), no clássico dos clássicos, tem peso determinan­te no actual quadro classifica­tivo do Petro, que, além de evitar o atraso em sete pontos, retirou a margem de gestão ao adversário, obrigado a vencer nas partidas seguintes, para não perder a primazia, cenário efectivado na penúltima jornada, com a combinação da vitória (10), no reduto da Académica do Lobito, e o empate (1-1) dos rubro e negros, na deslocação a casa do Sporting de Cabinda.

Fraqueza da defesa

A perda de força do 1º de Agosto, comandado pelo bósnio Dragan Jovic, está espelhada na falta de segurança

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