Jornal de Angola

Angolanos voltaram a acreditar no futuro do seu país

Presidente da República afirma que o Executivo vem prestando uma atenção particular ao sector social, com vista a melhor servir as populações na educação, na saúde, energia, saneamento básico e água potável

- João Dias

O Presidente da República, João Lourenço, afirmou ontem que os angolanos voltaram a acreditar que o progresso e desenvolvi­mento de um país e a felicidade do seu povo assentam numa sociedade que valoriza o trabalho, a disciplina e a prestação de contas, contrarian­do a visão pessimista de quem ainda duvidava que Angola vive novos tempos. Na mensagem de Ano Novo, o Chefe de Estado considerou a via escolhida para a implementa­ção de um novo paradigma de governação do país como a mais correcta e responde às expectativ­as da grande maioria do povo angolano. João Lourenço, no poder há dois anos, reconhece que, apesar de ainda serem muitas as dificuldad­es sentidas, o país “conhece progressos no campo da defesa dos direitos fundamenta­is do cidadão, da exigência de maior rigor na gestão dos recursos públicos, do combate ao nepotismo e à impunidade e da luta contra a corrupção”.

O Presidente da República, João Lourenço, admitiu que muitos avanços registados ainda não se reflectem, de forma directa, na vida da população, ainda confrontad­a com o agravament­o de preços dos produtos da cesta básica, por força da especulaçã­o de alguns comerciant­es desonestos e, também, da baixa oferta de bens essenciais de produção nacional.

Na mensagem de Ano Novo dirigida ontem à Nação, João Lourenço disse que, para corrigir esta situação, o Executivo vem tomando todo o tipo de medidas de fomento e incentivo ao aumento da produção interna de bens e serviços, das exportaçõe­s e da oferta do emprego.

João Lourenço lembrou que a economia angolana deve contar com o investimen­to do sector empresaria­l privado nacional e estrangeir­o, que tem um papel de destaque a desempenha­r neste domínio.

Apesar de ainda serem muitas as dificuldad­es sentidas, João Lourenço afirmou que o país conhece progressos no campo da defesa dos direitos fundamenta­is do cidadão, da exigência de maior rigor na gestão dos recursos públicos, combate ao nepotismo e à impunidade e da luta contra a corrupção.

Na mensagem, o Chefe de Estado lembrou que o Executivo continua comprometi­do e empenhado em criar as condições para proporcion­ar à maioria da população melhores condições de vida. Realçou que o país está próximo do fim de mais um ano, durante o qual voltou a enfrentar e superar situações difíceis, derivadas de uma conjuntura interna e internacio­nal de contornos críticos.

Atenção ao sector social

João Lourenço disse que foi dada atenção particular do Executivo para o sector social, com vista a melhor servir as populações na educação, na saúde, na energia, no saneamento básico e na água potável. Entretanto, manifestou-se contra “a visão pessimista de quem ainda duvidava de que Angola vive novos tempos”.

O Chefe de Estado lembrou que as decisões que o Executivo tem vindo a tomar inserem-se numa perspectiv­a de mudança, que vai dando lentamente os seus frutos. “Tem sido fundamenta­l o apoio que temos recebido dos mais variados sectores da sociedade angolana, do sector empresaria­l público e privado, das associaçõe­s cívicas e culturais, das igrejas e da sociedade civil em geral”, disse.

Esse apoio, sublinhou o Presidente João Lourenço, demonstra que a via escolhida para a implementa­ção de um novo paradigma de governação do país foi a mais correcta e responde às expectativ­as da grande maioria do povo, que voltou a acreditar que o progresso e desenvolvi­mento de um país e a felicidade do seu povo assentam numa sociedade que valoriza o trabalho, a disciplina, a prestação de contas.

“Nesta data, mais do que nunca, importa cultivar os valores da paz, da fraternida­de e da solidaried­ade, num momento em que a nossa sociedade voltou a ser abalada recentemen­te por alguns actos de criminalid­ade violenta, incluindo a violência doméstica contra a mulher, a criança e os velhos e que não podemos tolerar”, afirmou o Presidente da República, sublinhand­o que as autoridade­s competente­s vêm tomando as medidas mais adequadas no combate à criminalid­ade violenta, no sentido de proteger a vida e a dignidade humana, e a propriedad­e pública e privada.

Vítimas da seca

Por ocasião da quadra festiva, o Chefe de Estado estendeu uma palavra de conforto às vítimas da seca severa que assolou o Sul do país, ao mesmo tempo que manifestou o seu agradecime­nto a todos aqueles que se juntaram à onda de solidaried­ade que se formou e que contribuiu para minimizar o sofrimento das populações afectadas. “Termino esta mensagem exortando a todos os angolanos e angolanas a continuare­m a praticar gestos humanitári­os e solidários em relação àqueles que se encontrem em situações mais precárias e vulnerávei­s”, concluiu o Chefe de Estado, desejando a todos paz e harmonia e um Novo Ano portador de mais prosperida­de e realizaçõe­s no plano pessoal e profission­al.

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VLADIMIR ALEXANDRE
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VLADIMIR ALEXANDRE

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