Vitória no clássico foi decisiva para o Petro
Historial da prova mostra que o líder no final da primeira volta dificilmente perde embalo na corrida ao título do Girabola
defensiva, pecha atribuída ao facto de não ter surgido um substituto capaz de superar o vazio deixado por Show, médio transferido para os franceses do Lille, que por sua vez o emprestaram ao Belenenses SAD de Portugal.
O melhor aproveitamento dos militares, 37 pontos no primeiro turno, desde que a prova é disputada por 16 equipas, perde para os oito golos sofridos, mais cinco na comparação com o mesmo período das duas épocas anteriores. A equipa tem sido batida com frequência pelo corredor central, onde Bobó e o capitão Masunguna deixaram de contar com o apoio dos médios.
A alternância promovida por Jovic na função de tampão defensivo, entre Macaia (ausente dos últimos três desafios por lesão) e Ibukun, é apontada como a razão de fundo da quebra de consistência da produção global do plantel, que no ataque fez 31 golos, uma melhoria de dez tentos.
As primeiras 15 jornadas foram igualmente marcadas pela toada goleadora do brasileiro Tony, do Petro, líder dos marcadores com dez golos.
Surpreendente pela positiva é a campanha da Académica às ordens de Águas da Silva, terceira classificada com 28 pontos, depois de superar no frente-a-frente o Recreativo do Libolo orientado por André Macanga, treinador apostado em devolver dimensão competitiva ao clube do Cuanza-Sul, detentor de quatro títulos do campeonato.
O Desportivo da Huíla, quinto classificado, está num curso distante da brilhante prestação da época passada, na qual terminou em terceiro. Sagrada Esperança e Interclube assinam desempenhos aquém dos objectivos traçados, em função das condições criadas pelas estruturas directivas.