País prevê instalar mais estações meteorológicas
O INAMET está a ser modernizado, o que levou o Vice Presidente da República a visitar ontem as suas instalações
Angola vai contar, nos próximos sete anos, com 500 estações meteorológicas, anunciou, ontem, em Luanda, o directorgeral do Instituto Nacional de Meteorologia, Domingos Nascimento, durante a visita do Vice-Presidente da República, Bornito de Sousa, àquela instituição.
Nos próximos sete anos, Angola vai contar com 500 estações meteorológicas, contra as actuais 45 estações, para garantirem maior eficiência dos serviços operacionais do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (INAMET) e torná-lo num órgão que apoie o desenvolvimento nacional, deu a conhecer, ontem, em Luanda, o director-geral da instituição, durante a visita do Vice-Presidente da República, Bornito de Sousa.
Domingos do Nascimento revelou também que, enquanto se aguarda pela modernização da instituição, um projecto que levará cerca de sete anos, o INAMET tem contado com o apoio e a colaboração de alguns parceiros.
À margem da visita do Vice-Presidente da República às instalações do Centro de Previsão de Tempo e Aeronáutica (CNPT), no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, o ministro das Telecomunicações e Tecnologias de Informação, José Carvalho da Rocha, apontou a formação de quadros como o maior investimento do Executivo.
“Temos que trabalhar nos recursos humanos, formar intensamente as pessoas nos mais diferentes níveis e trazer tecnologia que facilite a nossa prestação de serviço”, frisou o ministro, acrescentando que “estamos numa área de investigação científica e temos que contar com quadros qualificados, um desafio já em curso e trazer tecnologia de ponta para o país”.
Sobre as obras do INAMET, no Morro Bento, em Luanda, o ministro lembrou que estão numa fase de modernização. Depois da conclusão das obras, explicou, o Instituto vai contar com um Centro de Calibração, no âmbito da modernização em curso.
Para a primeira fase, disse, as obras orçaram em 60 milhões de dólares, para equipamentos e recursos humanos, formados com o apoio da Faculdade de Ciências da Universidade Agostinho Neto.
“É uma área de investigação científica que precisa de investimentos para termos melhores produtos e apoiar o desenvolvimento. A primeira fase vai levar dois anos, no fim da mesma vamos avaliar com o parceiro e decidir as fases sub”, sublinhou.
Chuvas fortes nos próximos três meses
O INAMET (Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica) prevê, para os próximos três meses, fortes chuvas nas zonas Sul, Leste e Litoral do país, anunciou ontem, em Luanda o director-geral da instituição.
Domingos do Nascimento, que anunciou o facto à imprensa, no final da visita do Vice-Presidente da República, Bornito de Sousa, disse que nos últimos dias se tem registado na região Sul chuvas intensas fora do normal.
Há três meses, quando se lançou a previsão sazonal, explicou, anteviu-se a ocorrência de fortes chuvas nessas zonas, acima do normal, tendo anunciado também que nos últimos meses tem chovido com bastante intensidade e regularidade na região Centro do país, zona considerada de à montante.
Com a regularidade das quedas pluviométricas naquela região, haverá necessidade de se abrirem as comportas da Barragem de Cambambe, nos próximos dias, facto que não acontecia há anos.
O responsável máximo do INAMET disse ainda haver uma probabilidade de se registarem nos próximos três meses chuvas com quantidades do valor normal e abaixo do normal.
Em relação à zona Norte, o director-geral do INAMET disse que as ocorrências de chuvas fortes são de menos intensidade. “Esta região é a única em relação às outras que receberão menos chuvas”.
Durante a visita, o VicePresidente da República percorreu demoradamente as áreas de Geofísica, Multimédia e Previsão, onde recebeu explicações detalhadas sobre o seu funcionamento.
Acompanhado do ministro das Telecomunicações e Tecnologia de Informação, José CarvalhodaRocha,oVice-Presidente da República inteirouse, também, do funcionamento das áreas de Tratamento de Dados e visitou as obras do Centro de Treinamento na área de Georiscos.
A jornada de campo do Vice-Presidente da República, enquadra-se no quadro das acções e acompanhamento do impacto das chuvas, quer na mobilidade rodoviária, quer na malha ferroviária.
O responsável máximo do INAMET disse ainda haver uma probabilidade de se registarem nos próximos três meses chuvas com quantidades do valor normal e abaixo do normal