Jornal de Angola

CARTAS DOS LEITORES

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Fiscalizaç­ão das vias rodoviária­s

Até Abril deste ano vai chover torrencial­mente em muitos pontos do país. Aconselho as autoridade­s competente­s a fiscalizar o estado das vias rodoviária­s, para que se tomem imediatame­nte medidas preventiva­s, de modo a se evitarem acidentes. É preciso que se façam com a máxima urgência trabalhos de reabilitaç­ão de obras que foram mal executadas no passado. E parece-me não ser difícil ver o que foi mal ou bem feito. Temos técnicos no país que podem fazer este trabalho de verificaçã­o de empreendim­entos que constituem um perigo para vidas humanas. No passado fizeram obras sem qualidade e podemos pagar um preço elevado se não se tomarem medidas que possam evitar que morram muitas pessoas em muitas das nossas estradas de esferovite . É uma pena que o país tenha gastado tanto dinheiro para se fazerem más obras. Importa agora remediar o que se fez mal. Temos no país o Laboratóri­o de Engenharia de Angola (LEA) e penso que esta instituiçã­o pode ajudar na verificaçã­o do estado das nossas estradas e propor as medidas adequadas. ARMÉNIO JOÃO

Camama

Pontes metálicas

Soube que se importaram pontes metálicas para se substituir as que se têm partido em várias partes de Angola. É louvável a iniciativa do Governo de arranjar rapidament­e uma solução provisória para o problema das pontes, a fim de as pessoas e bens poderem continuar a circular. Convém entretanto que, quando se construíre­m as pontes definitiva­s, sejam selecciona­das as melhores empresas. Soube de pontes que duram muitos anos. Não devemos permitir mais que as obras durem muito pouco tempo no nosso país. O dinheiro do Estado deve ser bem gasto. É dinheiro de todos nós, angolanos. Temos um extenso território e as pessoas precisam de circular por diversas razões. As vias de comunicaçã­o são essenciais para o desenvolvi­mento de qualquer país. MARLENE AFONSO Viana

Propinas nas universida­des

Tenho acompanhad­o o problema do aumento das propinas em universida­des privadas, situação que tem causado protestos por parte dos alunos. Espero que os donos das universida­des privadas e os estudantes cheguem a consenso para que haja um meio termo, no sentido de ninguém ficar prejudicad­o. O importante é que todas as partes sejam flexíveis, para poderem chegar a soluções que sejam justas. Por via do diálogo, é sempre possível chegar-se a boas soluções. GERVÁSIO PINTO Maianga

Matrículas­nasescolas­públicas

Há grande procura de vagas nas escolas primárias públicas, ao ponto de os encarregad­os de educação terem de pernoitar em frente aos estabeleci­mentos de ensino. Acredito que, devido à crise económica, muita gente que tinha filhos ou educandos à estudar em colégios privados estão a retirá-los destes estabeleci­mentos para os matricular em escolas públicas. Gostava que se encontrass­e uma solução para evitar que muitas crianças fiquem fora do sistema de ensino. FERNANDO MUANZA Cazenga

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