Petro de Luanda estreia Tchaco no Tour do Gabão
A equipa Continental BAI Sicasal Petro estreia, segundafeira, a Tchaco no Tour do Gabão, a prestigiada prova de ciclismo Tropicale Amissa Bongo, utilizada por várias equipas do pelotão das grandes voltas da elite mundial, para preparar os atletas.
Tchaco, teu em fiote (língua falada em Cabinda), foi projectada pela empresa angolana Link Connection, do engenheiro informático Carlos Faria. É desde Agosto a primeira bicicleta africana, segunda dos países de expressão portuguesa, certificada pela União Ciclista Internacional (UCI).
O reconhecimento do organismo reitor da modalidade no mundo permite a utilização da marca angolana em qualquer prova disputada sob a chancela da UCI, vantagem explorada pela equipa do Petro de Luanda, que privilegiou a projecção de um produto nacional.
Liderada pelo técnico Carlos Araújo, a equipa petrolífera deixou nas primeiras horas de hoje o país, com destino a Marrocos, em trânsito para o Gabão. Seguiram viagem os ciclistas Dário António, Bruno Araújo, Gabriel Cole, Hélvio Lemos e Adilson Zacarias, para se juntarem, no local da competição, ao chileno Carlos Oyarzun.
O Tropicale Amissa Bongo, prova de nível 2.1 na classificação da UCI, vai ser disputado, de 20 a 26 de Janeiro, por oito selecções nacionais, designadamente do Gabão, Eritreia, Marrocos, Argélia, Burkina Faso, Ruanda, Costa do Marfim e Camarões, mais sete equipas profissionais europeias e africanas.
“Entre as equipas do continente, somos o principal alvo a abater, depois do nosso desempenho na Volta a Portugal e no Tour du Faso. Vamos fazer a apresentação da Tchaco, uma bicicleta angolana que não deve nada às grandes marcas mundiais. Por não termos ainda o personalizado, vamos usar vários modelos, todos certificados pela UCI”, avançou o técnico dos tricolores.