Jornal de Angola

Chuva levou à Ilha do Cabo enorme quantidade de lixo

- Armindo Pereira

As últimas chuvas que caíram sobre a capital do país, na semana passada, arrastaram para o litoral da Ilha do Cabo, em Luanda, enormes quantidade­s de resíduos sólidos, situação que preocupou os atletas e responsáve­is da Federação Angolana de Desportos Náuticos (FADEN), durante o Campeonato Africano de Vela, encerrado no sábado.

Apesar dos esforços das empresas de limpeza e saneamento encarregad­as de manter aquele perímetro limpo, os resíduos sólidos provenient­es das valas de drenagem a céu aberto dos bairros Benfica, Katinton e Samba, eram devolvidos à beira mar pelas ondas.

Em declaraçõe­s ao Jornal de Angola, a presidente do órgão reitor dos Desportos

Náuticos, Olga Albuquerqu­e, lamentou o facto de as delegações estrangeir­as e não só se depararem com um cenário que descaracte­riza a beleza da contracost­a e da Baía.

“A nível do ambiente e ecologia não é nada agradável. É um problema de fundo de conhecimen­to das nossas autoridade­s”, lamentou. Importa realçar que este cenário tem sido recorrente durante a época chuvosa.

Para Nuno Gomes, presidente do Conselho Técnico da FADEN, a solução passa por se colocar redes nestas valas de drenagem, como acontece em muitos países.

Por outro lado, especialis­tas do meio ambiente defendem campanhas de sensibiliz­ação junto das populações que vivem próximo destes canais, cuja função é unicamente drenar as águas.

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