Jornal de Angola

Dirigente atribui sucesso à entrega dos envolvidos

- Armindo Pereira

O sucesso na organizaçã­o do Campeonato Africano de Vela, nas classes 420 e 470, em ambos os sexos, organizado por Angola, na contra-costa da Ilha do Cabo, em Luanda, deveu-se a entrega das pessoas envolvidas.

A afirmação foi feita pelo director da prova, Nuno Gomes, durante a cerimónia de encerramen­to, sábado último, na sede do Clube Naval de Luanda (CNIL).

O dirigente disse que o país deixou "boa impressão" e revelou que alguns membros da Federação Internacio­nal da modalidade quiseram saber quando será organizado um próximo africano ou uma prova de cariz mundial.

Desportiva­mente, na classe olímpica(470)a Selecção Nacional obteve a qualificaç­ão para Tóquio'2020 através dos tripulante­s Matias Montinho e Paixão Afonso. Na mesma categoria, em feminino, a dupla moçambican­a Denise Parruque e Maria Machava superou a angolana constituíd­a por Domingas Huambo e Isabel Afonso.

Para a classe 420 (não olímpica ), mas pontuável para o Campeonato Africano, disputaram o ceptro atletas de Angola, África do Sul e Portugal.

Importa realçar que todas as provas regidas pela Word Sailing (Federação Internacio­nal de Vela) permitem a participaç­ão de qualquer filiado, desde que mostre interesse.

Nesta categoria a consagraçã­o foi angolana. Conquistar­am a medalha de ouro Mário Domingos e Francisco Kilombo, com 22 pontos. A prata coube a Miguel Fiel e José Manasseis (24), ao passo que o bronze ficou com os portuguese­s Manuel Ramos e Martin Mastbaum.

Em feminino sagrou-se campeã africana, a única dupla angolana concorrent­e, Feliciana Silva e Teresa Jamba com 64 pontos. Este foi o segundo evento continenta­l que Angola albergou a nível da vela e contou com um total de 33 atletas.

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DR Dupla masculina angolana vai estar nos Jogos Olímpicos

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