Beatriz Diniz condenada noutro processo-crime
A ex-administradora do Chinguar, Beatriz Napende Diniz, foi condenada, segunda-feira, pelo Tribunal Provincial do Bié, a nove anos e 11 meses de prisão maior, por crimes de peculato, branqueamento de capitais e associação criminosa entre os anos 2011/2018.
Beatriz Napende Diniz foi julgada no processo n.º 219/2019, em que foram, igualmente, arrolados outros 21 co-réus, acusados de defraudarem o Estado angolano em 238 milhões 967 mil e 146 kwanzas, desde 16 de Agosto de 2019.
A antiga administradora do Chinguar foi condenada ainda a ressarcir ao Estado um valor de 58 milhões 520 mil e 941 kwanzas, a título de indemnização, bem como 250 mil kwanzas de taxa de Justiça, entre outros bens móveis e imóveis.
Na sentença, lida pelo juiz Adalberto dos Santos Mateus e Silva, foram, também, condenados o antigo chefe de repartição local do Plano, Hernany Fernandes, a seis anos e 11 meses de prisão maior e a ex-chefe de secção de contabilidade (2014/2018), a quatro anos e oito meses de prisão maior, assim como o seu antecessor, José Cossengue (2011/2014), a oito anos e 10 meses de prisão maior.
No ano passado, Beatriz Napende Diniz foi julgada num outro processo de querela sob o n.º 289/19, de que também foi condenada a 12 anos de prisão maior e demitida da função pública, a 3 de Dezembro de 2019.
Porém, essa pena foi suspensa, na sequência de um recurso interposto pela defesa, confirmou, segunda-feira, à imprensa, António Buta, um dos seus advogados.