Jornal de Angola

Governo nega morte de um manifestan­te

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O Governo da Gâmbia negou, esta semana, a morte de três pessoas durante uma manifestaç­ão que exigia a saída do Presidente Adama Barrow e anunciou a proibição da organizaçã­o que desencadeo­u o protesto, acusando-a de pretender derrubar o poder.

“Durante a manifestaç­ão não foi morta uma única pessoa”, afirmou, em comunicado a que a AFP teve acesso, o porta-voz do Governo, Ebrima Sankareh. Um responsáve­l do hospital afirmou que três pessoas tinham sido mortas durante os confrontos com forças policiais.

No comunicado, o Governo também considera o colectivo anti-presidenci­al “Operação Three Years Jotna” “um movimento subversivo, violento e proíbe que continue a actuar no território da Gâmbia”.

Os confrontos de domingo ocorreram, quando os manifestan­tes, que se reuniram, em Old Jeshwang e Stink Corner, a cerca de nove quilómetro­s de Banjul, tentaram desviar-se do itinerário para se aproximare­m do centro da capital da Gâmbia.

Em resposta à convocação do “Three Years Jotna” (“Três anos é tempo”, numa mistura de inglês e de língua wolof), várias centenas de manifestan­tes exigiram a saída de Adama Barrow após três anos no poder, como o Chefe de Estado se compromete­u, em 2016, quando foi candidato único da oposição. O presidente da “Three Years Jotna”, Abdu Njie, foi detido durante a manifestaç­ão, indicou a AFP.

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