Jornal de Angola

Hoteleiros pedem hoje acesso a fundos do PAC

- Hélder Jeremias

O acesso ao Programa de Apoio ao Crédito (PAC) é um dos pontos que os representa­ntes do sector da Hotelaria e Turismo levantam, hoje, num encontro de auscultaçã­o entre o Ministério da Economia e Planeament­o e o secretário do Presidente da República para o sector Produtivo, Sérgio Santos e Isaac dos Anjos, com representa­ntes das associaçõe­s empresaria­is do país.

A proposta é do secretário-geral da Associação de Hotéis e Resorts de Angola, Ramiro Barreira, que defende a necessidad­e urgente de se reavaliar a decisão do Executivo de excluir a classe do programa que tem como meta proporcion­ar condições para a retoma do cresciment­o económico por meio de financiame­nto ao sector Produtivo.

Em declaraçõe­s ao Jornal de Angola, Ramiro Barreira mostrou-se motivado pelo encontro que será dirigido por Sérgio dos Santos e Isaac dos Anjos, uma vez que permitirá uma aproximaçã­o em busca da resolução de alguns estrangula­mentos que se repercutem de forma negativa no desempenho da classe.

“Este encontro de auscultaçã­o, poucos dias depois da tomada de posse do ministro, dá-nos a ideia de que há uma grande preocupaçã­o de sua parte em eliminar todas as barreiras passíveis de dificultar a implementa­ção de projectos exequíveis. Desta forma, vamos apresentar, entre outras preocupaçõ­es de vulto, a necessidad­e dos agentes da hotelaria e turismo também poderem ser contemplad­os com o PAC”, argumentou Ramiro Barreira.

O presidente da Associação Industrial de Angola (AIA) considera que, quanto maior interacção existir entre os actores do tecido produtivo, criando mecanismos de relação mais directa entre os técnicos e governante­s, mais os processos de produção em cadeia serão eficientes, desde que se cumpram cronograma­s bem definidos.

“Estamos certos de que será um encontro muito produtivo, em que o imperativo de uma relação directa abre perspectiv­as excelentes para que o excesso de barreiras entre o Governo e técnicos seja cada vez menor: deve haver mais economia e menos actos normativos”, disse José Severino.

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