Limpeza da comunidade
Hoje, muito pouco se fala sobre a limpeza das comunidades e parece-me que faltam iniciativas no sentido da criação de comissões de moradores, que podem sempre jogar um papel importante na manutenção das comunidades. É sobre isso que escrevo porque pretendo apenas ajudar na mudança de mentalidade. A limpeza da comunidade, a começar com pequenos gestos nos bairros, faz toda a diferença, quando se trata de manter limpos os lugares em que nos encontramos, permanentemente ou de passagem. Vezes sem conta, encontro-me com pessoas que não se importam de deitar o que trazem às mãos para o chão. Fica muito complicado perceber como é que as pessoas não conseguem levar tais artefactos até ao contentor. Uma garrafa de plástico de água, quando esvaziada, não tem um peso que justifica o seu arremesso para a via pública. Penso que se trata já de um problema de consciência que, em condições normais, devia dar lugar a penalizações para que as pessoas ganhem consciência mais rapidamente. Não faz sentido que, em determinadas zonas da cidade, por mais sujas que estejam, as pessoas aumentem a quantidade de lixo. Na verdade, foi pelo facto de a primeira pessoa colocar ali o primeiro objecto descartável que as outras seguiram o mesmo procedimento até à “lixeirada” toda. LAURINDO VÍCTOR Kassequel