Guerreiros garantem quinto apuramento
A Selecção Nacional carimbou pela quinta vez o “passaporte” para o Campeonato do Mundo sénior masculino de andebol, a ser disputado no Egipto, em 2021. O quarto lugar na Taça de África das Nações, que a Tunísia acolheu de 16 a 26 deste mês, permitiu a materialização do objectivo.
O Mundial IHF organizado sob à égide da Federação Internacional, é inédito por estrear 32 selecções, sete das quais africanas. Por ser o anfitrião, o Egipto abriu mais uma vaga.
Tunísia, Argélia, Angola, Cabo Verde, Marrocos, República Democrática do Congo e Egipto são os representantes de África. A prova organizada “a solo” pelos faraós terá também um novo figurino competitivo, o que sucede pela segunda vez em 81 anos de competição. A mudança permite as confederações menos representadas garantir mais lugares e ter maior visibilidade internacional.
África, América e Ásia são os continentes mais favorecidos pela nova distribuição de vagas. Numa primeira fase, serão formados oito grupos de quatro selecções cada um. As duas primeiras seguem para a fase a eliminar, que começa pelos dezasseisavos-de-final, enquanto as últimas jogam as classificativas do 17º ao 32º lugares.
Dinamarca, campeã Mundial, em 2019, também já está qualificada, e de acordo com as novas regras, os 24 lugares restantes serão distribuídos da seguinte forma: Ásia (quatro), Europa (13), América do Norte e Caribe (um) América do Sul e Central (quatro) e Oceânia (um).
No caso de uma das selecções asiáticas ocupar a quinta posição no referido campeonato continental, a Oceânia poderá ter um lugar adicional, na pior das hipóteses a IHF concederá um convite (Wild Card).