Médicos italianos conseguem isolar coronavírus 2019
A Itália anunciou, ontem, que médicos e cientistas locais conseguiram isolar o coronavírus 2019-nCoV, que já causou a morte de 304 pessoas na China. O anúncio foi feito pelo ministro italiano da Saúde, Roberto Speranza, durante uma conferência de imprensa, no Hospital Lazzaro Spallanzani, em Roma, referência internacional em doenças contagiosas.
A Itália anunciou, ontem, que médicos e cientistas locais conseguiram isolar o coronavírus 2019-nCoV, que já causou a morte de 304 pessoas na China.
Outras 14,3 mil foram contagiadas no território chinês e cerca de 24 países já confirmaram casos. O anúncio foi feito pelo ministro italiano da Saúde, Roberto Speranza, durante uma conferência de imprensa no Hospital Lazzaro Spallanzani, em Roma, referência internacional em doenças contagiosas.
“Nas últimas horas, no Hospital Spallanzani, foi isolado o vírus do novo coronavírus. É uma notícia importante a nível global. O isolamento do vírus significa muitas oportunidades de estudá-lo, entendê-lo e saber o que pode ser feito para impedir a sua disseminação”, disse o ministro.
De acordo com Speranza, o vírus isolado será colocado à disposição de toda a comunidade internacional. “Agora será mais fácil tratálo”, ressaltou.
O feito foi conquistado por virologistas do Instituto de Doenças Infecciosas do Centro Spallanzani em menos de 48 horas do diagnóstico positivo de dois pacientes em Itália.
A sequência parcial do vírus isolado no laboratório italiano, denominado 2019nCoV/Italy-INMI1, foi depositada no banco de dados GenBank.
A Itália repatriou ontem um grupo de 67 cidadãos do país que vivem na região de Wuhan, na China, considerada epicentro do surto do novo coronavírus.
De acordo com fontes do Governo, menos de uma dúzia de italianos preferiu permanecer em Wuhan. O grupo foi transportado num avião da Unidade de Crise do Ministério dos Negócios Estrangeiros. A previsão de chegada é hoje, às 8h15 locais, no aeroporto militar da capital italiana e serão mantidos em quarentena, por duas semanas, na cidade militar de Cecchignola, em Roma.