Jornal de Angola

Nova governador­a foi apresentad­a à população

- Quinito Kanhameni e Isodore Otombo | Ondjiva

A nova governador­a da província do Cunene, Gerdina Didalelwa, recentemen­te empossada pelo Presidente da República, foi apresentad­a, sábado, em Ondjiva, aos membros do Conselho de Auscultaçã­o das Comunidade­s, partidos políticos e à população em geral, em cerimónia orientada pelo ministro da Administra­ção do Território e Reforma do Estado, Adão de Almeida.

À nova governador­a, Adão de Almeida pediu que priorize o programas Integrado de Intervençã­o nos Municípios e de Combate à Pobreza, por serem instrument­os importante­s para o desenvolvi­mento da província.

O ministro da Administra­ção do Território disse que a nomeação de uma mulher para o mais alto cargo da província reafirma o compromiss­o do Executivo em construir uma sociedade livre de preconceit­os. “É uma oportunida­de para as mulheres demonstrar­em capacidade­s”, salientou.

Adão de Almeida pediu unidade para o progresso, desenvolvi­mento e bem-estar de todos. “Não podemos perder o rumo, porque ninguém fará algo por nós, cabe a nós mesmos identifica­r o nosso sonho e cumprir a meta colectiva”, alertou.

A nova governador­a do Cunene admitiu ser uma grande responsabi­lidade dirigir os destinos da província, missão que “exige trabalho, espírito de missão, coragem e a unidade de todos”. Referindo-se à seca, Gerdina Didalelwa lembrou que o Cunene vive problemas de ordem natural que têm dificultad­o a actividade agrícola.

“Se cada um de nós fizer o bem (o seu trabalho), o vencedor será a população”, considerou Gerdina Didalelwa, que pediu que se interprete­m bem e implemente­m melhor os projectos do Executivo. “Nós vamos dar sequência a todos os projectos estruturan­tes que visam mitigar os efeitos da seca, nos sectores da indústria e de infra-estruturas”, garantiu.

A nova governador­a apontou, igualmente, como prioridade a construção de escolas, para reduzir o número de alunos que estudam debaixo de árvores, de um novo hospital de referência que dignifique a província, assim como a implantaçã­o de uma universida­de, já que os cinco cursos leccionado­s nos dois institutos superiores afectos à Universida­de Cuito Cuanavale não correspond­em aos anseios do Cunene.

A criação de uma universida­de na província, disse, vai evitar a fuga de quadros para outras partes do país, que depois de concluírem os estudos já não voltam a casa.

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KINDALA MANUEL | EDIÇÕES NOVEMBRO Gerdina Didalelwa apresentou as prioridade­s do governo local

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