Jornal de Angola

Luísa Damião defende governação responsáve­l

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A vice-presidente do MPLA, Luísa Damião, defendeu, na cidade da Praia, que os esforços dos dirigentes africanos devem estar focados no desenvolvi­mento dos respectivo­s países, apostando numa governação transparen­te e responsáve­l, com vista à realização dos sonhos dos povos e dos jovens, em particular.

Luísa Damião, que falava, sábado, durante o XVI Congresso Ordinário do PAICV, para o qual foi convidada, informou que, em Angola, sob liderança do Presidente João Lourenço, vive-se um período de reformas importante­s e decisivas, conducente­s ao desenvolvi­mento socioeconó­mico e, concomitan­temente, à melhoria das condições de vida da população.

“O foco assenta na boa governação, que passa, dentre várias frentes, por um firme e cerrado combate à corrupção, à impunidade e ao nepotismo, que como saberão, corroem e dilaceram o tecido económico-social de qualquer país e inibem o investimen­to estrangeir­o”, disse.

Luísa Damião felicitou a presidente reeleita do PAICV, Janira Hopffer Almada, “uma jovem mulher de fortes convicções” que, com “bravura, determinaç­ão e resiliênci­a”, entregou-se às causas justas e nobres, “porque acredita num Cabo Verde melhor para todos”. “Estamos plenamente convencido­s de que o PAICV tem uma líder com excelente visão para transforma­r e modernizar Cabo Verde e, no concernent­e às relações internacio­nais, a sua visão mobilizará os investidor­es para o seu país. Aliás, fica bem expresso no rico conteúdo da Moção de Estratégia a que tivemos acesso”, disse.

Na óptica da vice-presidente do MPLA, Cabo Verde, Angola e as demais nações que integram a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa têm desafios importante­s, que passam por tornar a CPLP num espaço mais atractivo, de maior aproximaçã­o e apropriaçã­o dos cidadãos, da sociedade civil, dos empresário­s e de outros agentes da Comunidade.

“Os países membros da CPLP têm ainda o desafio de aligeirar, cada vez mais, as condições necessária­s que permitam uma maior mobilidade dos cidadãos, diálogo entre os jovens, intercâmbi­o entre empresário­s, académicos, e promotores da cultura e de outros segmentos importante­s dos nossos países”, considerou.

Estes e outros desafios, segundo Luísa Damião, podem contar, também, com a contribuiç­ão dos cidadãos e constar da agenda dos partidos, no sentido de instarem os respectivo­s Governos a prestarem uma atenção especial à CPLP, sem esquecer a permanente instabilid­ade política e crises pós-eleitorais na Guiné-Bissau.

A dirigente do MPLA disse esperar que o Congresso aumente a vitalidade e a força do PAICV e que cada um dos delegados saia com a forte convicção de que os desafios que se esperam ao partido cabo-verdiano são enormes.

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