Jornal de Angola

Angolanos vão vencer as actuais dificuldad­es

Segundo o governante, se todos agirem como uma verdadeira comunidade e irmanados nos mesmos objectivos, o país vencerá as dificuldad­es actuais

- António Gonçalves | Benguela

O ministro do Interior, Eugénio Laborinho, assegurou, ontem, em Benguela, que os angolanos, todos unidos e a trabalhar para o bem comum, vão vencer as dificuldad­es com que se debatem no momento. Eugénio Laborinho discursava no acto central do 59º aniversári­o do início da Luta de Libertação Nacional.

As dificuldad­es com que se debatem os angolanos serão ultrapassa­das se todos estiverem unidos, trabalhare­m no mesmo sentido e pensarem no bem comum, defendeu, ontem, na cidade de Benguela, o ministro do Interior.

Eugénio Laborinho, que discursava no acto central que marcou a passagem do 59º aniversári­o da data do Início da Luta Armada de Libertação Nacional, garantiu que, se todos agirem como uma verdadeira comunidade e irmanados nos mesmos objectivos, “venceremos, segurament­e, as dificuldad­es actuais”.

“Estamos em crer que com a mesma determinaç­ão que os heróis do 4 de Fevereiro tiveram, também saberemos dignificar, contribuin­do no combate à corrupção e ao nepotismo, males que prejudicar­am os angolanos, atrasando o tão esperado desenvolvi­mento do país”, disse o ministro.

Eugénio Laborinho mostrou-se confiante na diversific­ação da economia, factor que vai propiciar a melhoria do ambiente de negócios. Acredita que Angola terá mais investimen­to estrangeir­o e na sequência o surgimento de um maior número de postos de trabalho para os angolanos, com particular realce para a juventude.

O facto de os festejos dos 59 anos do Início da Luta Armada de Libertação Nacional coincidire­m com a celebração dos 45 Anos da Independên­cia Nacional foi aproveitad­o pelo ministro do Interior para anunciar a abertura oficial das festividad­es do 45º aniversári­o do alcance da liberdade, programada para decorrer em todo o território nacional até 31 de Dezembro.

As actividade­s alusivas aos 45 anos de Independên­cia Nacional vão decorrer sob o lema “Unidade, estabilida­de e desenvolvi­mento”. Para Eugénio Laborinho, a estabilida­de como elemento essencial para o alcance de qualquer objectivo e o desenvolvi­mento como a expressão máxima da luta para o bemestar dos angolanos só serão possíveis com união.

Em face disso, o ministro recomenda que as festividad­es dos 45 anos da Independên­cia Nacional devem constituir um elemento de reflexão sobre o percurso histórico do país, bem como de reconhecim­ento da validade das acções desenvolvi­das, de renovação da esperança e da crença no presente, com os olhos postos num futuro de desenvolvi­mento e de progresso.

De acordo com Eugénio Laborinho, todo esse processo decorre na base das técnicas da lavoura: “lançar a semente à terra e esperar que germine, cuidar da planta, vê-la crescer, eliminar as ervas daninhas para que se possa, no momento adequado, usufruir dos seus saborosos frutos”.

Segundo o ministro do Interior, a escolha da província de Benguela para albergar os festejos do 59º aniversári­o da data do Início da Luta Armada de Libertação e de lançamento dos festejos dos 45 anos da Independên­cia Nacional deve-se ao reconhecim­ento pelo contributo da sua população nas mais variadas fases da História de Angola, no domínio político, económico, artístico, cultural e social.

Apoio ao Executivo

Numa mensagem lida no acto, os antigos combatente­s e veteranos da Pátria solidariza­mse com os esforços do Executivo angolano pela forma como tem estado a dirigir a reorganiza­ção de todos os sectores da sociedade e pelo combate à corrupção, à impunidade e ao nepotismo, que consideram o marco da estabilida­de e desenvolvi­mento socioeconó­mico, financeiro e produtivo do país.

Entretanto, os ex-militares aproveitar­am a oportunida­de para solicitar ao Governo mais apoios e acesso aos diferentes serviços. “Ainda é deficitári­o o acesso dos descendent­es dos antigos combatente­s e veteranos da Pátria às instituiçõ­es de ensino do II ciclo e do ensino superior”, queixam-se os ex-militares, que clamam igualmente pelo aumento da percentage­m para as vagas existentes em outros sistemas de ensino.

Os antigos combatente­s lamentam,também,ossubsídio­s irrisórios­quenãolhes­permitem suportar as propinas no ensino privado,nemtão-poucosecan­didatarem à compra de um apartament­o nas centralida­des. Com efeito, exigem aos órgãos competente­s a revisão da Lei do Antigo Combatente e o reajustame­nto da pensão.

Apelo da UNITA

Em nota endereçada ao Jornal de Angola, a UNITA apela à Nação, em especial às novas gerações, para beber do exemplo de coragem dos nacionalis­tas para a reflexão e, sobretudo, para a acção, face aos desafios do futuro.

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DR Ministro Eugénio Laborinho exortou à contribuiç­ão no combate à corrupção e ao nepotismo

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