Governo reforça facilidades de acesso a financiamentos
Sérgio dos Santos promete encurtar, num curto espaço de tempo, a distância entre os bancos e os agentes económicos, para aumentar a produção nacional
Os pedidos de financiamentos bancários para investimentos passam a ser tratados num horizonte temporal de 45 dias, com a retirada do circuito de instituições como o Instituto Nacional de Pequenas e Médias Empresas (INAPEM), que retardavam o processo, garantiu o ministro da Economia e Planeamento.
Num encontro com empresários da província do Namibe, realizado sábado, em Moçâmedes, Sérgio dos Santos disse ser pretensão do Ministério da Economia e Planeamento garantir maior celeridade na cedência de financiamentos destinados à dinamização da actividade económica.
Certo de que tal desiderato depende, em certa medida, dos agentes económicos, aos empresários do Namibe, em particular, o ministro aconselhou melhorias na formalização dos projectos para que sejam remetidos à banca.
“É nossa preocupação que haja velocidade da parte da banca na cedência de financiamentos, para que a província se desenvolva o mais rápido possível e os projectos em carteira tenham um andamento à altura das necessidades das nossas populações”, declarou.
No encontro, que contou com mais de duas centenas de empresários de diversos ramos, os homens de negócios, grosso modo, queixaram-se da morosidade e burocracia dos bancos no atendimento dos processos de pedidos de crédito, havendo casos que já duram há mais de um ano.
Em resposta, o ministro afirmou que o Governo está a trabalhar com os bancos para que, num curto espaço de tempo, se possa encontrar mecanismos mais expeditos de apoio ao sector privado, tendo em vista o aumento da produção nacional.
“Queremos, num curto espaço de tempo, trazer os bancos aos produtores, pois quanto mais curta for a distância entre a banca e os agentes produtivos, maior será o aumento da produção e do Produto Interno Bruto (PIB)”.
Sérgio dos Santos lembrou que o sector privado deve ser o motor do desenvolvimento económico do país, criando projectos estruturantes que contribuam para a dinamização da economia, geração de empregos e renda para as famílias.
Presente no encontro, o governador do Namibe, Archer Mangueira, anunciou a criação de um órgão que passará a monitorizar os processos destinados à obtenção de créditos.
“Conhecemos a realidade, mas é preciso que haja um órgão no governo da província que sirva de ponte para a solução rápida da cedência dos financiamentos que muito ajudam na potenciação dos nossos empresários e no desenvolvimento da província”, disse.
No encontro, em que participaram mais de duas dezenas de empresários de diversos ramos, os homens de negócios, grosso modo, queixaramse da morosidade e da burocracia dos bancos no atendimento dos processos de pedidos de crédito, havendo casos que duram há mais de um ano