Jornal de Angola

Céu nublado afastou banhistas das praias

- Edna Mussalo

O céu meio nublado “a ameaçar chuva”, como se diz na gíria, tomou conta da manhã de ontem, 4 de Fevereiro, Dia do Herói Nacional e feriado a nível de todo o território angolano.

As praias da capital apresentar­am, talvez por isso, fraca adesão de banhistas, que optaram por outros destinos ou por ficar em casa.

Apesar de desértica, a Ilha do Cabo, um dos lugares preferidos pelos munícipes de Luanda, registou um assinaláve­l movimento de pessoas em roulottes e tendas, onde se comerciali­zavam bebidas, comidas rápidas, trajes africanos e peças de artesanato.

No último dia do feriado prolongado, a Ilha chamou a atenção da nossa reportagem, pela positiva, pelo facto de ter registado poucos focos de lixo, tanto na orla marítima quanto nas bermas da estrada. Comparado aos anos anteriores, contam-se os papéis, garrafas, plásticos e latas jogados ao chão.

Acompanhad­a por familiares, Josefa Graça, uma das poucas banhistas presentes na praia, disse que, ao contrário dos outros anos, a Ilha beneficia de um melhor trabalho de recolha de lixo. “Há mais baldes para o depósito de resíduos sólidos e uma maior consciênci­a dos banhistas e vendedoras ambulantes, na hora da recolha do lixo. Depois do lazer, os visitantes limpam o espaço de maneira a manterem a praia limpa”, disse.

O nadador-salvador António Abílio considerou calmo o último dia do feriado prolongado, tendo chamado atenção à ocorrência, no período da manhã, de quase dois afogamento­s que mereceram a pronta intervençã­o do Corpo de Bombeiros. De forma célere e eficaz, os bombeiros impediram que o pior acontecess­e.

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MARIA AUGUSTA | EDIÇÕES NOVEMBRO Mau tempo afugentou banhistas das praias de Luanda

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