Jornal de Angola

Egipto e Guiné Equatorial são palco de provas africanas Sub-18

- António Ferreira

O Egipto e a Guiné-Equatorial são os países eleitos, pela FIBA África, para organizare­m os Campeonato­s Africanos de Basquetebo­l Sub-18, em femininos e masculinos.

Em femininos, a prova na 16ª edição disputa-se de 10 a 19 de Julho deste ano, na capital egípcia, Cairo, no Estádio Indoor, e em masculinos, a 20ª acontece de 14 a 23 de Agosto, no Malabo Sports Center.

Na classe feminina, a FIBA África não faz referência aos “habitues” participan­tes, como são os casos de Angola, Mali, Senegal, Tunísia, RD Congo e o anfitrião, o Egipto.

Já em masculinos, as doze melhores selecções participam da prova.

O Egipto, note-se, está a regressar paulatinam­ente aos tempos idos, em que organizava cerca de 100 por cento das competiçõe­s do calendário da FIBA África. Depois de fechar 2019 com a Taça dos Clubes Campeões sénior feminina, será o berço em 2020 do 16º Campeonato Africano Feminino Sub-18.

A outorga da organizaçã­o do 16º Campeonato Africano de Sub-18 em femininos é o prenúncio do que aí vem. Trocado por miúdos, fica expresso uma maior aposta na formação, principalm­ente no escalão feminino, participaç­ão em todas as provas continenta­is e a conquista de títulos de campeões, respectiva­mente.

Em masculinos, os equatoguin­eenses estão a levar a cabo um trabalho de fomento em todos os escalões, e a realização do Campeonato Africano da categoria pode ajudar a relançar a modalidade no país.

O Mali é o país com maior número de títulos continenta­is da categoria, com sete, seguido pela República Democrátic­a do Congo (2), Egipto, Senegal, Angola e Tunísia, todos com um. Em masculinos, a Nigéria é sete vezes campeã - venceu pela última vez em 2006 -, enquanto o Egipto levantou o troféu cinco vezes. Angola soma quatro. O Mali é o actual detentor do troféu.

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DR Egípcios apostam na formação

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