CRUZEIRO
Navio atraca em Luanda com 400 turistas
A inclusão de Angola na rota de navios cruzeiros, como o “Seabourn Sojourn”, que atracou ontem de manhã no Porto de Luanda, com 397 turistas a bordo, de 21 nacionalidades, constitui, por si só, uma contributo para a divulgação da imagem do país além-fronteiras, considerou o director nacional da Promoção Turística e Reservas, Lukene Araújo.
Entre os turistas a bordo do navio cruzeiro, a maioria (234) de nacionalidade americana, estão cidadãos da Rússia, Alemanha, Argentina, Áustria, Bulgária, Austrália, França, México, Japão, Hungria e de outras proveniências.
A receber o grupo de turistas estavam o director nacional de Qualificação e Infra-estruturas e Produtos Turísticos,
Afonso Vita, efectivos do Corpo de Bombeiros, representantes dos Ministérios do Interior, Defesa e Saúde. O cruzeiro, que teve início em Barbados (América Central) e que termina na Cidade do Cabo, África do Sul, deve escalar 10 países, tendo já passado por Cabo Verde, Senegal, Gâmbia, Costa do Marfim e Ghana. Depois dos passageiros percorrerem um roteiro turístico previamente estabelecido pela Empresa de Turismo e Gestão de Serviços (Travelgest), responsável pela escala do cruzeiro a Luanda, o navio partiu às 18 horas, com destino à Namíbia.
O passeio começou na Marginal de Luanda, com escala na Igreja Nossa Senhora da Nazaré, Fortaleza de São Miguel, Ilha de Luanda, Monumento ao Soldado Desconhecido, tendo culminado na Ilha do Mussulo.
Em declarações ao Jornal de Angola, o director da Travelgest, José Cabral, disse que a instituição recebe turistas desde 2012, através de uma parceria com uma empresa sul-africana, que realiza actividades turísticas a nível do sul de África.
“A empresa conta com guias profissionais, responsáveis pelo acompanhamento dos turistas”, disse.
O “Seabourn Sojourn” é um navio com 180 metros de comprimento, 25,60 de largura e uma capacidade para 450 passageiros.
Para Lukene Araújo, a presença de turistas no país atrai mais investimentos para o sector, por intermédio dos próprios turistas, porque muitos deles estão ligados ao sector empresarial.
Para atrair mais investimentos no sector, informou, o Ministério do Turismo está a trabalhar para a promoção das potencialidades turísticas do país além fronteiras.
Recentemente, lembrou, o Ministério lançou um projecto designado “Apostar no Aviturismo”, que, em parceria com a empresa Promised Land Ventures (PLV), pretendem formar, a nível nacional, guias turísticos capazes de apresentar os principais pontos turísticos e a respectiva história.
Em relação ao projecto, disse, “estamos convencidos de que, até princípio de 2021, concluiremos a formação em 10 províncias”.
Este é o 39º navio a escalar Angola desde Outubro de 2012 e o “Seabourn” fá-lo pela segunda vez. A primeira foi em 2014. A segunda escala do Seabourn ao país, de acordo com o Ministério, acontece “numa altura em que o Executivo colocou o sector do Turismo como uma das prioridades da diversificação da economia e atracção de investimentos”.
Entre os turistas, a maioria (234) de nacionalidade americana, estavam cidadãos da Rússia, Germânia, Argentina, Áustria, Bulgária, Austrália, França, México e Japão