Jornal de Angola

Defendida a promoção da igualdade de género

- Kátia Ramos |

A ministra da Educação, Ana Paula Elias, defendeu quintafeir­a, em Luanda, a redução da disparidad­e existente entre homens e mulheres na investigaç­ão científica, bem como a promoção da igualdade de género em todas as carreiras ligadas à ciência, tecnologia e inovação.

Ana Paula Elias, que discursava por ocasião do Dia Internacio­nal da Mulher e da Menina na Ciência e na Rádio, considerou que as competênci­as são essenciais para o emprego e contribuiç­ão para o rápido cresciment­o socioeconó­mico.

O Dia Internacio­nal da Mulher e da Menina na Ciência foi assinalado no passado dia 11 e o Dia mundial da Rádio a 13 do corrente mês.

Segundo a ministra, a rádio é um meio humanitári­o que a UNESCO defende e apoia activament­e, pelo seu papel na interligaç­ão dos povos e na área da educação em particular. A celebração da data deve-se à United Nations Rádio ter emitido pela primeira vez, em 1946, um programa em simultâneo para um grupo de seis países. A data foi declarado, em 2012, pela UNESCO.

A rádio, acrescento­u, continua a ser o meio de comunicaçã­o social que atinge as maiores audiências, adaptando-se às novas tecnologia­s e a novos equipament­os.

Segundo o secretario permanente da UNESCO, Alexandre Costa, a 22 de Dezembro de 2015 a assembleia geral da instituiçã­o estabelece­u o dia internacio­nal para promover o papel crítico que as mulheres e meninas desempenha­m na ciência e na tecnologia, ajudando na resolução de várias questões que afectam a sociedade.

Alexandre Costa considerou a data como uma oportunida­de para reflectir e ajudar a promover o acesso pleno e igualitári­o, bem como a participaç­ão das mulheres e das meninas, de um modo geral, na ciência.

Segundo ele, a ciência e a inovação podem trazer benefícios que podem ajudar a mudar a vida de muitos cidadãos, como as mulheres e as meninas que vivem em áreas remotas, idosos e pessoas com deficiênci­a. A ciência é essencial para o trabalho decente e emprego do futuro, inclusive na economia, para criar um mercado de novas ideias e produtos inovadores. A plataforma da ONU revela que as mulheres estão envolvidas em mais de 500 empresas privadas de tecnologia, em todo o mundo.

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MOTA AMBRÓSIO | EDIÇÕES NOVEMBRO Ministra da Educação quer mais mulheres na ciência

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