114 passageiros provenientes da China em quarentena
O inspector-geral da Saúde, Miguel de Oliveira, assegurou que o país continua sem registo de casos de coronavírus, desde o surgimento da epidemia em finais de 2019, em Wuhan, na China. Nas últimas 24 horas, foram rastreados 819 cidadãos nacionais e 630 estrangeiros no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, sem registo de nenhum caso suspeito
Mais de 100 pessoas, provenientes da China, foram colocadas em quarentena em dois centros de Luanda para controlo médico sobre uma possível contaminação com o novo coronavírus, revelou ontem o inspector-geral da Saúde.
Miguel de Oliveira, que falava em conferência de imprensa, realizada em Luanda, explicou que 50 pessoas estão em quarentena no centro de Calumbo, município de Viana, onde estão alojados 21 angolanos, 28 chineses e um ivoiriense. Os restantes 64, acrescentou, foram colocados no centro da Barra do Kwanza, sendo 21 cidadãos angolanos, 42 chineses e um brasileiro.
“Os dois centros têm condições para o efeito e contam com oito médicos e 70 técnicos de saúde”, garantiu o inspector-geral da Saúde, acrescentando que todas as pessoas em quarentena são assintomáticas, na medida em que não vêm do centro epidémico da China, mas sim de diversas províncias daquele país asiático.
Miguel de Oliveira frisou que a quarentena deve durar 14 dias e, caso não haver nada que exija a permanência ou transferência para unidade hospitalar, os cidadãos serão entregues às respectivas famílias, como prevê o Regulamento Sanitário Internacional.
Aprovado em 2005, o Regulamento Sanitário Internacional foi ratificado por Angola em 2008, através da resolução nº 32 da Assembleia Nacional. Outras normas estão previstas no documento no que toca aos aspectos ligados à vigilância epidemiológica.
O país, garantiu, continua sem registo de casos de coronavírus, desde o surgimento da epidemia em finais de 2019, em Wuhan, na China. Miguel de Oliveira disse que, nas últimas 24 horas, foram rastreados 819 cidadãos nacionais e 630 estrangeiros no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, sem registo de nenhum caso suspeito. “Até ao momento, o país teve apenas dois casos suspeitos, com resultados negativos”, referiu.
Aos moradores das zonas circunvizinhas dos centros de quarentena, o inspectorgeral da Saúde pediu calma e garantiu que não há razões para pânico. “Temos estado em contacto com a comunidade no sentido de esclarecer os eventuais rumores e dúvidas”, referiu.
Miguel de Oliveira, que falava em conferência de imprensa, realizada em Luanda, explicou que 50 pessoas estão em quarentena no centro de Calumbo, município de Viana, onde estão alojados 21 angolanos, 28 chineses e um ivoiriense.