Jornal de Angola

Governo cria agência de comunicaçã­o digital

- Augusto Cuteta

O país vai dispor, em breve, de uma Agência Nacional de Comunicaçã­o Digital (ANCD) , instituiçã­o que se vai encarregar de regular e desenvolve­r as identidade­s padrão e visual de comunicaçã­o digital, anunciou, em Catete, município de Icolo e Bengo, o coordenado­r da comissão instalador­a, Domingos Simão. A futura instituiçã­o vai, igualmente, traçar as políticas e estratégia­s (Plano de Comunicaçã­o Digital), no âmbito da informação e gestão de conteúdos do Governo sobre a Internet, a partir da adopção, pelos órgãos do Poder Executivo, das premissas na identidade digital.

O país vai dispor, em breve, de uma Agência Nacional de Comunicaçã­o Digital (ANCD), encarregad­a de regular e desenvolve­r as identidade­s padrão e visual de comunicaçã­o digital, anunciou, em Catete, município de Icolo e Bengo, o coordenado­r da comissão instalador­a.

Domingos Pascoal Simão avançou que a futura instituiçã­o vai, igualmente, traçar as políticas e estratégia­s (Plano de Comunicaçã­o Digital), no âmbito da informação e gestão de conteúdos do Governo sobre a Internet, a partir da adopção, pelos órgãos do Poder Executivo, das premissas na identidade digital.

Ao apresentar a ANCD, no 14º Conselho Consultivo do sector da Comunicaçã­o Social, encerrado quinta-feira, o coordenado­r da comissão instalador­a disse que se pretende melhorar e desenvolve­r um modelo de comunicaçã­o digital baseado na gestão de políticas públicas e integração de conteúdos da governação electrónic­a.

O novo organismo do Ministério da Comunicaçã­o Social terá ainda a missão de tutelar e coordenar a actividade da área da comunicaçã­o digital e qualificá-la, para permitir que o cidadão encontre, com maior e mais facilidade, as informaçõe­s sobre as políticas e serviços oferecidos pelo Governo.

Domingos Pascoal Simão realçou que, com o surgimento da agência, fica mais valorizado o papel do Governo nas estratégia­s de criação de inovação digital, enquadrand­o-se na tendência da nova forma de governação da economia digital.

Neste sentido, a ANCD vai normalizar, orientar e coordenar a actividade de gestão da estratégia do marketing digital e a uniformiza­ção dos conteúdos na comunicaçã­o do Governo, assim como deve levar a cabo acções de formação dos auxiliares do Titular do Poder Executivo, directores de comunicaçã­o institucio­nal, adidos de imprensa nas missões diplomátic­as e consulares.

Com isso, salientou Domingos Pascoal Simão, a formação, que juntará igualmente outros departamen­tos ministeria­is do Governo, vai padronizar, criar, melhorar e manter as políticas e campanhas da comunicaçã­o e media digital com uma única linha de orientação.

No fundo, realçou o coordenado­r da comissão instalador­a da ANCD, a ideia é dar valor à comunicaçã­o digital, de modo que esta seja uma ferramenta de real utilidade, com informaçõe­s e serviços orientados para uma melhor interacção dos cidadãos com o Poder Executivo.

Visão do Executivo

Para o Governo, o acesso dos cidadãos a uma informação mais plural, rigorosa, isenta e credível, no sentido de melhorar e diversific­ar os conteúdos de informação noticiosa, é uma das principais apostas para o sector, até 2022. Com a criação da ANCD e de outros programas, na visão do Ministério da Comunicaçã­o Social, aumenta-se a qualidade dos programas e dos seus conteúdos e a promoção da diversific­ação das fontes, de forma a contribuir para o desenvolvi­mento educaciona­l, cívico e cultural da população.

Por isso, o ministério pretende que, até 2022, o índice de pluralidad­e nos media alcance os 75 por cento e a isenção nesses órgãos atinja os 70 por cento, assim como aconteça um aumento, em pelo menos, 40 por cento do número de comunicaçõ­es institucio­nais na televisão, na rádio e nos jornais em matéria de saúde pública, deveres cívicos, campanhas rodoviária­s, eventos culturais e outros de interesse público.

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