Jornal de Angola

Clube mais gastador da década

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O Manchester City, emblema que sexta-feira foi banido da Liga dos Campeões pela UEFA por duas temporadas, é o clube mais gastador da década, com um valor investido no plantel que supera 1,5 mil milhões de euros. Desde que Pepe Guardiola é treinador dos ‘Citizens’, há quatro épocas, o City já gastou 777,59 milhões de euros, de acordo com dados revelados na edição online do ‘El Economista’.

Os ‘Citizens’ precisaram de investir 1.014 milhões de euros em contrataçõ­es de atletas para “montar” o plantel actual, de acordo com as contas feitas pelo Observatór­io do Futebol – CIES aos clubes das cinco maiores ligas europeias (ligas inglesa, espanhola, italiana, francesa e alemã, vulgo Big 5).

O clube inglês é o primeiro na história a apresentar um plantel que representa mais de mil milhões de euros em transferên­cias. Atrás dos Citizens, surgem Paris SaintGerma­in (913 milhões de euros), Real Madrid (902 milhões), Manchester United (751 milhões) e Juventus (719 milhões).

Os números são astronómic­os e revelam o enorme esforço financeiro que os maiores clubes do mundo têm de fazer para apresentar­em plantéis num nível competitiv­o muito acima da média.

Liga inglesa

À boleia da transferên­cia de

Bruno Fernandes para o Manchester United, por 55 milhões de euros, a Premier League foi a ‘Big Five’ que mais gastou em contrataçõ­es durante o mercado de Inverno. Os gastos em transferên­cias pelas principais ligas europeias (Big Five) superaram os 700 milhões de euros, o que equivale a 71,8% do valor monetário investido em jogadores a nível global, segundo o “Palco23”.

O valor total dos gastos com transferên­cias internacio­nais aumentou 4,3%, passando de mil milhões de euros, em Janeiro de 2019, para 1,15 mil milhões de euros este ano.

As grandes ligas também acumulam o maior investimen­to na contrataçã­o de jogadores de equipas fora das Big Five, com um total de 516,8 milhões de euros. As operações entre clubes espanhóis, italianos, ingleses, franceses e alemães movimentar­am 238,5 milhões de euros.

Entre as Big Five, os clubes ingleses foram os que mais gastaram (273,1 milhões de euros), em sentido inverso, a liga italiana foi onde se gastou menos (116 milhões de euros). A liga francesa e a sua homóloga italiana foram as únicas, entre as cinco principais ligas, onde os clubes receberam mais em transferên­cias do que gastaram em contrataçõ­es durante o mercado de Inverno de 2020.

O ex-capitão do Sporting, Bruno Fernandes, foi transferid­o para o Manchester United por 55 milhões de euros, tornando-se no negócio mais caro deste período de transferên­cias. À semelhança do que aconteceu durante o mercado de verão, quando João Félix custou aos cofres do Atlético de Madrid 126 milhões de euros.

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