Conclusão das obras do Sanatório de Luanda para este ano
Em relação ao Hospital Sanatório, o Presidente da República considerou satisfatório o nível de execução física da obra, faltando apenas o equipamento. Caso os pagamentos necessários sejam feitos, a primeira fase poderá ser inaugurada ainda antes do final deste ano. “Seria o ideal”, disse João Lourenço, acrescentando que a prioridade recai na primeira fase e que a segunda, circunscrita apenas à reabilitação do antigo edifício, será a próxima. “Tudo será feito para que o hospital seja inaugurado ainda este ano”, assegurou.
Relativamente ao Arquivo Nacional, o Presidente da República assegurou que o Executivo vai fazer tudo para que seja inaugurado também este ano. O Hospital Sanatório, que está a beneficiar de reabilitação, ampliação e apetrechamento, ocupa uma área de 49.940 metros. O hospital conta com cinco torres de quatro pisos, um edifício de formação e um edifício técnico.
Com a conclusão, o hospital, que terá 300 camas, distribuídas pelas urgências e ambulatório, vai tratar doenças pulmonares e infecciosas, enfermarias para infectados e não infectados, doentes altamente infectados, uma área para medicina interna e cirurgia cardio-torácica. O Hospital contará, também, com quatro salas de cirurgia e duas broncoscopia, departamento de imagiologia, laboratório e um centro de formação. Os quartos terão pressão controlada. No total, a empreitada deve consumir 214.085.456,35 dólares.
Museu de Ciência e Tecnologia
No futuro Museu e Centro de Ciência e Tecnologia de Luanda, o primeiro ponto visitado, na manhã de ontem, o Presidente João Lourenço inteirou-se do estado das obras.
O Presidente da República percorreu o interior da antiga fábrica de sabão (Congeral), ao lado do Largo do Baleizão. A ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação, Maria do Rosário Bragança Sambo, lembrou que a estrutura, quando ficar concluída, deverá educar e formar crianças no domínio das tecnologias e da ciência, fundamentalmente a conhecerem o passado de Angola, neste âmbito. O objectivo, disse, é promover a cultura científica, contribuir para aprimorar o ensino das ciências, generalizar o ensino e atrair jovens para as carreiras tecnológicas.
Paralisada há mais de cinco anos, a obra tem a conclusão prevista para o próximo ano, embora tal imponha um novo levantamento do estado da infraestrutura para a aquisição de novos equipamentos. Por agora, o maior constrangimento é financeiro.
“Foi mesmo para isso que o Presidente da República veio ver, para saber que o investimento que será feito aqui será vantajoso para a divulgação da ciência no país”, notou.
Implantado numa área de 9.600 metros quadrados, o Museu e Centro de Ciência e Tecnologia deverá contar com espaços destinados a exposições temáticas, cinema, mediateca e auditórios.