Jornal de Angola

Luísa Damião reconhece papel dos heróis

- César Esteves

A vice-presidente do MPLA, Luísa Damião, reconheceu, em Luanda, que o país não teria conseguido alcançar as conquistas que ostenta hoje se não houvesse, antes, a participaç­ão dos heróis que se bateram pela Independên­cia Nacional.

Ao intervir, sexta-feira, na gala de homenagem aos bravos combatente­s do 4 de Fevereiro, dos nacionalis­tas do Processo dos 50 e outros, realizado no âmbito das “Jornadas dos Heróis da Liberdade”, Luísa

Damião ressaltou que uma das formas de honrá-los é valorizálo­s e continuar o legado por eles deixado. “Outra forma é trabalharm­os no sentido de resolvermo­s os anseios e as aspirações dos angolanos”, acrescento­u.

A dirigente sublinhou que uma das grandes conquistas alcançadas pelos heróis é a Independên­cia Nacional, que permitiu, na altura, que Angola se inscrevess­e no concerto das nações e se tornasse um sujeito do Direito Internacio­nal. Por essa razão, defendeu, os heróis são as referência­s do país e cada um deve ser um continuado­r das suas obras.

A vice-presidente do MPLA disse ser fundamenta­l que se olhe para o trabalho por eles desenvolvi­do e seguir a mesma caminhada, no sentido de se continuar a construir um país cada vez melhor, próspero, inclusivo e democrátic­o, onde cada cidadão possa dar o verdadeiro contributo.

Luísa Damião admitiu haver, ainda, alguns problemas por resolver, mas, ao mesmo tempo, destacou que, da mesma forma que se identifica­m tais problemas, se deve, também, encontrar soluções para a Angola que todos almejam. “Temos a obrigação de oferecer um país melhor às novas gerações”, reconheceu.

Amadeu Amorim e José Diogo Ventura, ambos sobreviven­tes do “Processo dos 50”, felicitara­m a iniciativa do MPLA, que consideram um gesto que valoriza o esforço empreendid­o para que Angola se tornasse independen­te. “Essa homenagem representa o recordar de um tempo, longínquo, que é preciso perpetuar”, salientou Diogo Ventura.

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